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Turbul�ncia no mercado impediu queda dos juros, revela Copom

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Apesar de as projeções indicarem queda no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que serve de referência para o regime de metas de inflação, o nervosismo do mercado nos últimos dias falou mais alto e foi determinante na decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) de manter inalterada em 18,5% ao ano a taxa básica de juros. Na ata da última reunião, divulgada, ontem, os diretores do BC deixam claro que o risco do cenário-base, que considera inflação em queda e abaixo do teto da meta fixado em 5,5% para o ano, não se materializar deve ser considerado e, portanto, é um impeditivo para redução dos juros. Tarifas O Copom revisou, para cima, todas as suas projeções com relação aos reajustes de preços de tarifas públicas (energia elétrica, gás de cozinha) e diminuiu sua estimativa com relação ao percentual de queda dos preços da gasolina este ano. Os diretores do BC estimam que os preços da gasolina sofrerão uma redução de 4,5% em 2002 devido às quedas ocorridas em janeiro e fevereiro. A perspectiva anterior do Copom era de uma queda de 6,6% destes preços em 2002. Para o gás de cozinha, o comitê projeta um aumento de aproximadamente 28% este ano, ante 26,5% na reunião anterior. A expectativa do BC, entretanto, é de utilizar o viés de baixa antes da próxima reunião do Copom marcada para os dias 16 e 17 de julho. “Levando-se em conta que a instabilidade recente não reflete os fundamentos atuais da economia brasileira e, portanto, pode ser considerada temporária, o Copom avaliou que a situação recomenda a sinalização da possibilidade de redução da taxa de juros antes da reunião de julho”, afirma o documento.

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