Economia
Risco-pa�s recua 6,4% e o�Brasil � 3� do mundo de novo

São Paulo- Após o salto de ontem, que o levou acima dos 1.700 pontos e próximo de seu recorde histórico, o risco-país brasileiro recuou 6,4% nesta quinta-feira e fechou a 1.599 pontos. Com esta pontuação, o risco-Brasil volta a ser o terceiro do mundo, atrás da Argentina (6.802 pontos) e da Nigéria (1.630 pontos), com a qual vem alternando posições constantemente. Na quarta posição está o Equador, país que declarou moratória em 1999, com 1.312 pontos. O principal título brasileiro no exterior, o C-Bond, ontem registrou alta de 1,77% e fechou a 67% de seu valor de face. O risco-país é calculado pelo banco JP Morgan, a partir de seu índice Embi+, que mede a diferença entre os juros pagos pelos títulos da dívida de um país e os do tesouro dos EUA. Quanto maior esses juros, menor o preço do título e maior a possibilidade, na opinião do mercado, do país declarar moratória. Dólar Em um dia considerado como positivo pelos analistas, o dólar caiu 1,04% e fechou a R$ 2,855. Segundo operadores, teve forte influência na melhora do ânimo do mercado a divulgação, pelo Conselho Monetário Nacional, da flexibilização das metas de inflação para 2003 e 2004. Essa medida, na avaliação do mercado, abre espaço para que as taxas de juros brasileiras sejam reduzidas imediatamente. Ou seja, equivale dizer que o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central deverá utilizar o viés de baixa por ele adotado em sua reunião deste mês e reduzir os juros brasileiros antes de seu próximo encontro, em julho.