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Economia

Corte no Or�amento pode atingir PAC

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Ana Cláudia Dolores Agência Nordeste Recife ? Apesar de o governo federal garantir que não haverá pacote de medidas compensatórias com o fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), ações paliativas estão sendo estudadas na tentativa de restituir os R$ 40 bilhões que seriam injetados nos cofres públicos por meio da arrecadação do ?imposto do cheque? em 2008. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já admitiu que o governo vai ter que ?encontrar um jeito para suprir aquilo que o Estado não tiver condições de arrecadar?. A idéia inicial é enxugar os gastos para equilibrar as contas. No entanto, nesse processo de ?queima de gorduras?, há rumores de que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) seja atingido. ### Analistas: governo vai preservar programa Márcio Pochmann está confiante de que o governo vai manter sua palavra e garantir os investimentos previstos no PAC. ?Acredito que o governo vai mesmo preservar o PAC, porque parte dos recursos vem de empresas e outra do orçamento. A não realização do PAC seria a modificação do próprio governo?, explicou o presidente do Ipea. Já os outros PACs, lançados ao longo deste ano, não devem ter a mesma isenção. ?Os PACs setoriais, como Educação, Saúde e Ciência e Tecnologia, estavam previstos dentro de uma nova política. Isso tudo certamente vai ser revisto?, afirmou Pochmann. ### Governo terá que cortar com critérios Recife ? Embalado pelo bom desempenho da economia brasileira, que pode superar a casa dos 5% de crescimento em 2007, o governo vai ter que usar a ?tesoura? de forma criteriosa na hora de cortar os gastos, para não comprometer esse ritmo de crescimento. A máquina federal também tem a seu favor o aumento da arrecadação, que deve fechar em cerca de 10%, passando a R$ 80 bilhões. ?A situação fiscal do governo, em termos de superávit primário, de forma a fazer com que o orçamento seja executado, é muito confortável. A economia cresceu mais do que se esperava e a arrecadação bateu recordes, ao contrário do mercado internacional, que hoje está perigoso com a inflação americana ultrapassando 4,25%?, analisou o professor de finanças da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Ricardo Araújo. ### Ainda é cedo para mensurar impactos O senador José Maranhão explicou que ainda não é possível mensurar os impactos que o Nordeste poderá sofrer com o corte de gastos. ?Ainda não estamos com esse estudo concluído. Estaremos com isso até o dia 14 de fevereiro, quando vai começar a contar o prazo para apresentação do relatório que vai ser discutido na Comissão de Orçamento e, em seguida, no Congresso, que aprovará a versão final?, afirmou. ///

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