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Financiamento

Empresas de Alagoas contratam R$ 1,2 bi em crédito em um ano

De acordo com os dados, foram 26 pleitos aprovados pela Sudene em 2023, seis a mais que o registrado no ano anterior

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Empresas instaladas em Alagoas contrataram R$ 1,2 bilhão em crédito junto à Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) no ano passado, segundo balanço divulgado nesta quarta-feira (24), pela instituição.

De acordo com os dados, foram 26 pleitos aprovados pela diretoria colegiada superintendência, seis a mais que o registrado no ano anterior. Juntas, essas empresas geram 20.256 postos de trabalho.

O levantamento mostra ainda que os maiores contratos de financiamento foram da Equatorial Distribuidora de Energia (R$ 698,7 milhões), Vila Galé Brasil - Atividades Hoteleiras (R$ 146,8 milhões) e Brisanet Serviços de Telecomunicações (R$ 91,4 milhões).

Bahia e Pernambuco lideraram a contratação de crédito junto à Sudene, com investimentos de 6,8 bilhões para cada estado. Em seguida, aparecem Sergipe (R$ 4,7 bilhões), Maranhão (R$ 4,2 bilhões), Espírito Santo (R$ 3,4 bilhões), Ceará (R$ 3,1 bilhões), Piauí (R$ 1,5 bilhão), Minas Gerais (R$ 942 milhões), Rio Grande do Norte (R$ 891 milhões) e Paraíba (R$ 311 milhões).

Em todo o país, a Sudene superou os números de 2022 na concessão de incentivos fiscais para os 11 estados da sua área de atuação. Foram 653 pleitos de aprovados - alta de 45% - e atração de R$ 34,2 bilhões, volume 51% maior que os R$ 22,6 bilhões registrados em 2022. As empresas incentivadas pela instituição empregaram 314 mil profissionais no ano passado.

“Esses dados evidenciam a retomada do nosso prestígio junto ao setor produtivo. Os empreendedores passaram a enxergar a Sudene como uma parceira importante para consolidar negócios em meio às oportunidades diferenciadas que o Nordeste pode oferecer a vários segmentos da economia nacional”, avalia o superintendente da Sudene, Danilo Cabral.

Ele ressalta que os incentivos fiscais são um dos principais instrumentos de ação da instituição, que também administra o FDNE (Fundo de Desenvolvimento do Nordeste) e define as diretrizes do FNE (Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste).

Considerando os dados globais, os setores que representaram o maior volume de investimentos foram o de infraestrutura (R$ 11 bilhões), o petroquímico (R$ 9,4 bilhões), o de alimentos e bebidas (R$ 2,3 bilhões), o siderúrgico (R$ 2,2 bilhões) e o químico (R$ 1,8 bilhão).

“Fizemos um grande esforço para divulgar nossos instrumentos de atração de investimentos para a região no último ano, promovendo o desenvolvimento regional com a ampliação da geração de empregos e renda para a população. O número de pleitos de incentivos fiscais aprovados em 2023 é resultado dessa ação”, afirma o diretor de Gestão de Fundos e Incentivos Fiscais da Sudene, Heitor Freire. Outro aspecto que contribuiu para o aumento da demanda por incentivos foi o prazo para a concessão de benefícios fiscais.

A lei previa que os incentivos da Sudene só poderiam ser concedidos até 31 de dezembro de 2023. Então, houve uma “corrida” das empresas para apresentação de pleitos. Com a sanção da lei 14.753/23, esse benefício foi prorrogado até 2028. “É preciso destacar que o prazo de fruição dos nossos incentivos é de 10 anos”, acrescentou Heitor Freire.

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