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Nº 5759
Economia

Alagoas registra 6ª maior alta do Brasil nas vendas do varejo

O desempenho de 2023 foi puxado pelas vendas de dezembro, que registrou a maior alta entre as 27 unidades da federação

Por Hebert Borges | Edição do dia 08/02/2024 - Matéria atualizada em 08/02/2024 às 04h00

Alagoas registrou a 6ª maior alta do Brasil nas vendas do varejo em 2023,de acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nessa quarta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O aumento aferido no estado foi de 3,4%. No Nordeste este foi o 4º melhor resultado, perdendo apenas para Maranhão (10%), Ceará (8,3%) e Bahia (4,8%). O resultado nacional foi de 1,7%. Tocantins (11,6%) liderou a alta nacional. Paraíba teve o pior resultado, com retração de 9,3%,

Com alta de 3,5% na passagem de novembro para dezembro, Alagoas fechou o ano com o maior crescimento do país em dezembro. No último mês do ano, houve variação positiva em 14 das 27 unidades da federação (UFs). Além de Alagoas, destacaram-se os estados do Amapá (3,1%) e Goiás (3,0%).

Do outro lado, o volume de vendas no varejo recuou em 13 estados, com destaque para Espírito Santo (-14,3%), Rio Grande do Sul (-2,9%) e Paraná (-1,8%).

Frente a dezembro de 2022, as vendas no varejo em AL tiveram crescimento de 4,7%. No Brasil, as vendas no varejo recuaram 1,3% em dezembro.

Já o comércio varejista ampliado, que inclui os setores veículos, motos, partes e peças e material de construção e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo, teve variação negativa em 20 das 27 unidades da federação.

Alagoas foi um dos 7 estados que apresentaram variação positiva ante novembro. A alta foi de 2,7% no comércio varejista ampliado, em dezembro, e também representa o melhor índice de crescimento do país para este mês. AP (1,8%) e DF (1,6%) surgem em seguida. O acumulado do ano no varejista ampliado é de 2,4% em AL.

Em nível nacional, a queda de 1,3% no volume de vendas do comércio varejista, de novembro para dezembro de 2023, teve predominância de taxas negativas, atingindo, seis das oito atividades pesquisadas: equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-13,1%), Móveis e eletrodomésticos (-7,0%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-3,8%), Tecidos, vestuário e calçados (-3,5%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-2,3%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-0,5%).

Apenas dois dos oito grupamentos pesquisados não registraram taxa negativa: combustíveis e lubrificantes (1,5%) e hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,8%). Já no varejo ampliado, veículos e motos, partes e peças caiu 4,5% e material de construção variou 0,4%.

Frente a dezembro de 2022, quatro atividades do varejo também tiveram variações no campo positivo: hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (5,6%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (4,8%), tecidos, vestuário e calçados (0,4%) e combustíveis e lubrificantes (0,2%).

Os setores que ficaram no campo negativo foram: equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-0,9%), móveis e eletrodomésticos (-3,3%), livros, jornais, revistas e papelaria (-7,6%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-12,4%).

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