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Taxa de desemprego recua para 9,2% em Alagoas, aponta IBGE

Trata-se do segundo menor percentual de toda série histórica, iniciada em 2012. Com 8,9%, 2014 aparece com a menor taxa

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A taxa de desocupação em Alagoas recuou de 12% para 9,2% —uma queda de 2,8 pontos percentuais— na passagem de 2022 para 2023, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Trata-se do segundo menor percentual de toda série histórica, iniciada em 2012. Nesse período, o ano de 2014 aparece com a menor taxa, com 8,9%. Na comparação com 2020, quando o índice atingiu a maior alta da história, com 19,4%, a queda registrada no ano passado foi de 10,2 pontos percentuais.

Segundo a pesquisa do IBGE, na passagem do terceiro para o quarto trimestre do ano passado, o numero de trabalhadores com carteira assinada em Alagoas avançou 3,9%, saindo de 327 mil para 340 mil entre um semestre e outro.

Segundo o IBGE, a taxa de desemprego média recuou em 26 das 27 Unidades da Federação do País na passagem de 2022 para 2023. Na média nacional, a taxa anual de desocupação brasileira desceu de 9,6% em 2022 para 7,8% em 2023, uma queda de 1,8 ponto porcentual.

As principais reduções no período foram registradas pelo Acre (baixa de 4,9 ponto porcentual), Maranhão (recuo de 3,5 ponto porcentual), Rio de Janeiro (declínio de 3,2 ponto porcentual) e Amazonas (queda de 3,2 ponto porcentual).

O único Estado com aumento na taxa de desocupação foi Roraima, alta de 1,7 ponto porcentual, de 4,9% em 2022 para 6,6% em 2023

“Em 2023, oito Unidades da Federação atingiram a menor taxa anual de desocupação de sua série histórica na pesquisa”, destacou Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, em nota oficial.

Alagoas também está entre os oito estados brasileiros com taxa de desemprego em mínimas históricas em 2023. Rondônia lidera o ranking, com 3,2%, seguido de Mato Grosso (3,3%), Espírito Santo (5,7%), Minas Gerais (5,8%), Tocantins (5,8%), Acre (7,5%), Alagoas (9,2%) e Rio Grande do Norte (10,7%).

No quarto trimestre do ano passado, as maiores taxas de desocupação foram registradas no Amapá (14,2%), na Bahia (12,7%) e em Pernambuco (11,9%).

Das treze unidades da federação que tinham níveis mais altos que a média nacional (7,4%), apenas duas não são do Norte ou do Nordeste: Rio de Janeiro (10%) e Distrito Federal (9,6%). As menores taxas estavam em Santa Catarina (3,2%), Rondônia (3,8%) e Mato Grosso (3,9%).

Tanto a taxa de desocupação dos homens quanto a das mulheres tiveram variações negativas entre o terceiro e o quarto trimestre, mas a diferença foi maior para eles.

Enquanto a taxa das mulheres passou de 9,3% para 9,2%, a dos homens caiu de 6,4% para 6,0% no mesmo período, ou seja, apenas eles ficaram com o nível mais baixo que a média nacional (7,4%).

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