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Setor est� se expandindo para al�m do eixo Rio/SP

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A Pesquisa Industrial Anual (PIA) de 2000 revela que as empresas brasileiras continuam a se espalhar para fora dos grandes centros. Entre 1985 e 2000, Rio e São Paulo perderam participação relativa, enquanto a produção das indústrias do Sul, Centro-Oeste e Norte - ao contrário do Sudeste e do Nordeste - cresceu igualmente ou acima da média nacional. Já a PIA voltada para os produtos brasileiros mostra que os cem produtos mais vendidos representam 35% das vendas da indústria brasileira. Pela primeira vez, a análise da Pesquisa Industrial Anual - Empresa explora informações sobre microrregiões brasileiras. Essa análise permitiu identificar um processo de interiorização do setor nos últimos anos. As 125 mil indústrias pesquisadas empregaram 5,3 milhões de trabalhadores, que receberam, entre salários e retiradas, R$ 57,3 bilhões, o que configura um salário médio mensal de R$ 828,40. Em 2000, estas empresas geraram uma receita R$ 642 bilhões e valor da transformação industrial de R$ 257 bilhões, enquanto seus investimentos chegaram a R$ 34 bilhões. Com base no Censo Industrial de 1985 e nos resultados de 1996 e 2000 da PIA - Empresa, detectou-se um movimento de desconcentração regional. Entre 1985 e 2000, a indústria do Sudeste perdeu a importância relativa enquanto geradora de empregos. Já a estrutura da produção revela que o saldo de novas plantas, expansões, enxugamentos, fechamentos ou produtividade alcançada foi negativo no Sudeste e Nordeste, enquanto as indústrias do Sul, Centro-Oeste e Norte obtiveram taxas de crescimento da produção maiores ou iguais à média nacional. Sob a ótica regional, verificou-se, por exemplo, que São Paulo e Rio de Janeiro foram os Estados com as maiores reduções de peso relativo, enquanto na Região Nordeste, Bahia e Pernambuco foram os que mais perderam participação. O Ceará, ao contrário, ostentou a maior ampliação de participação dos Estados nordestinos. O Centro-Oeste concentrou as mais elevadas taxas de crescimento relativo da indústria nacional. Na Região Norte, os movimentos de maior concentração da produção ocorreram no Amazonas e Pará - respectivamente, 1,3 e 0,6 ponto percentual. Todos os Estados do Sul e Sudeste (exceto Rio de Janeiro e São Paulo) ganharam peso, especialmente Rio Grande do Sul e Paraná, que obtiveram o maior aumento de participação na produção nacional.

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