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Menos crescimento, mais infla��o, prev� BC

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Brasília - Mais inflação e menos crescimento. Esse é o cenário traçado para os próximos meses no relatório trimestral de inflação divulgado pelo Banco Central (BC). Pelos cálculos do BC, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que serve de referência para o sistema de metas de inflação - fechará o ano em 5,5%, valor máximo permitido para 2002. Antes, a estimativa era de 4,4%. Já o nível de atividade deverá ser, ainda, menor do que o calculado inicialmente. O Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de tudo o que é produzido por empresas brasileiras e grupos estrangeiros instalados no País, deverá crescer 2% e não mais 25%. Para o ano que vem, no entanto, a expectativa é de queda no índice de inflação: 2,6%, contra 2,8% do relatório anterior, valor bem abaixo da nova meta de 4% fixada para 2003. Já o crescimento do PIB para 2003 só deverá ser projetado no fim deste ano, informou o diretor de Política Econômica do BC, Ilan Goldfajn, alegando dificuldades para antecipar o desempenho da economia. As projeções foram feitas considerando juros constantes em 18,5% ao ano e taxa de câmbio em R$ 2,67. Choques Na avaliação do BC, além dos efeitos da instabilidade na economia este ano, a inflação de 2002 ainda acumula impacto dos choques vividos no ano passado em razão dos ataques terroristas aos EUA, do racionamento de energia e da crise argentina. Isso deverá responder por 0,9 ponto percentual no índice deste ano. No entanto, espera-se uma queda mais forte entre os terceiro e quarto trimestres, já que serão retirados índices mais elevados registrados no fim de 2001 e substituídos por números menores. Em junho, o IPCA acumulado em 12 meses ficará em 7,7%, acima do intervalo de 7,3% acertado com o Fundo Monetário Internacional (FMI). “Isso incorpora o fato de o fim de 2001 ter registrado valores altos e, no início deste ano, a queda ter sido mais lenta do que esperávamos. Quando colocamos essa projeção oficial, as conversas com o Fundo já tinham sido feitas”, afirmou Goldfajn. Nas projeções para este ano, o BC refez, ainda, o cálculo do impacto que os chamados preços monitorados, como gasolina e tarifas públicas, deverão ter sobre o IPCA este ano. Esses preços deverão crescer 8,1%, contra 6,8% do relatório anterior. Com isso, eles responderão por 2,5 pontos percentuais do índice de 2002.

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