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Produ��o industrial tem queda recorde em maio

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A produção da indústria brasileira despencou em maio. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou queda de 5,1% em comparação a abril. Foi a maior redução em sete anos. A indústria não apresentava desempenho tão negativo desde maio de 1995, quando caiu 10,9% puxada por uma greve de mais de 30 dias na Petrobras. A forte retração deveu-se principalmente à situação desfavorável da demanda do mercado interno somada à crise do mercado financeiro. De acordo com o chefe do Departamento de Indústria do IBGE, Sílvio Sales, a queda da renda (de 5,3% de janeiro e abril), a queda na renda, os juros em patamares elevados, o crescimento da inadimplência e a alta taxa de desemprego (de 7,7% em maio) foram os principais inibidores do crescimento da produção do setor. “Há uma série de fatores que seguraram aquela tendência de recuperação. A demanda interna está fraca. Mas a partir de maio houve outros fatores vindos do mercado financeiro, como a volatilidade”, disse Sales. Exemplo do reflexo da redução do consumo do brasileiro sobre a atividade industrial foram as reduções de 5,2% da produção dos eletrodomésticos e de 21,5% dos automóveis em maio na comparação com o mesmo mês do ano passado. O resultado de maio poderia ser ainda pior caso não fosse o desempenho positivo da indústria extrativa mineral, especialmente dos ramos de petróleo e de gás. O crescimento da extrativa mineral foi de 2,8% entre abril e maio. Por outro lado, a indústria de transformação caiu 6,4% no período. Este resultado também é o pior desde maio de 1995, quando a indústria atingiu retração de 8,2%. No ano, a indústria de transformação acumula queda de 1,7% contra aumento de 11,7% da extrativa mineral. Em maio, o IBGE apurou queda de 16 dos 20 ramos industriais pesquisados. O resultado geral foi puxado pelos setores ligados ao complexo metal-mecânico (-8,8%), material de transportes (-7,6%) e metalúrgica (-4,6%).

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