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Setor de serviços de Alagoas abre 459 vagas em janeiro, diz Caged
O volume, que representa um crescimento de 0,20% em relação ao mesmo mês do ano passado


O setor de serviços de Alagoas registrou a abertura de 459 postos com carteira assinada em janeiro, segundo dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados divulgados nessa quarta-feira (26), pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O volume, que representa um crescimento de 0,20% em relação ao mesmo mês do ano passado, é o saldo entre as 7.582 admissões e os 7.123 desligamentos no período.
Além do setor de serviços, a construção também registrou saldo positivo na geração de empregos, com a abertura de 188 vagas formais de trabalho, um crescimento de 0,59% ante janeiro de 2024.
No geral, a geração de emprego no primeiro mês do ano registrou saldo negativo de 940 postos formais - a diferença entre as 15.760 admissões e os 16.700 desligamentos.
Segundo o Caged, a retração foi puxada pela indústria extinguiu 625 postos com carteira assinada, uma queda de 0,75%. Em seguida aparecem o comércio, com o fechamento de 490 postos; e a agropecuária, com o fechamento de 472 vagas.
Em todo o país, houve abertura de 137.303 empregos formais no mês de janeiro. O saldo de empregos celetistas decorre de 2.271.611 admissões e de 2.134.308 desligamentos.
De acordo com o ministério, o total de celetistas ativos no país (estoque) em janeiro era de 47.341.293 vínculos, resultado que representa variação positiva de 0,29%, na comparação com o estoque registrado em dezembro.
No acumulado de 12 meses, de fevereiro de 2024 a janeiro deste ano, o saldo também é positivo em 1.650.785 empregos celetistas. No período, foram 25.743.968 admissões e 24.093.183 desligamentos.
Salário
Segundo mostra o Caged, o salário médio das admissões aumentou 4,12% de dezembro do ano passado para janeiro deste ano. O percentual corresponde a um acréscimo de R$ 89,02 no recebido pelos admitidos, resultando em um salário inicial de R$ 2.251,33.
Ao anunciar os números, o ministro Luiz Marinho fez críticas a manifestações creditadas a “um tal mercado que não apresenta CPF”, de que a geração de novos empregos seria algo negativo para o país.
“Vejo com estranhamento esse tal de mercado dizer que saldo positivo de emprego é um mal. Eu não consigo entender que isso seja um problema [que resulte em aumento de juros]”, criticou.
Segundo Marinho, juros é um problema que cabe ao Banco Central monitorar, “dialogando com os entes produtivos, para se prepararem para uma economia crescente, programando mais produção, de forma a controlar a inflação”
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