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quinta-feira, 26/06/2025 | Ano | Nº 5997
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ENDIVIDAMENTO

Peso das dívidas: quase metade dos maceioenses compromete renda por mais de 6 meses

Pesquisa apontou, ainda, um crescimento de 2,3% no endividamento e de 7,6% na inadimplência

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O cartão de crédito responde por 98,4% das dívidas
O cartão de crédito responde por 98,4% das dívidas | Foto: - Foto: Reprodução

Pesquisa do Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) divulgada pelo Instituto Fecomércio AL, em parceria com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), revelou o impacto do endividamento nos lares de parte dos alagoanos no mês de fevereiro.

É que, em média, as famílias maceioenses passam 66 dias com contas em atraso e, por isso, comprometem o orçamento por 30 semanas até quitar dívidas. Desse total, 48,4% comprometem a renda de seis meses a um ano; 32,6% de três a seis meses e 10,6% por três meses.

O levantamento mostra ainda que o peso das dívidas no orçamento varia: 8,9% comprometem até 10% da renda; 83,5% entre 11% e 50%; e 4,9% mais de 50%. Outros 2,7% não souberam estimar. Em média, 29,6% da renda familiar vai para dívidas, quase no limite considerado saudável (30%).

“Houve um recuo de -1,9% no volume das famílias de menor renda que não poderão pagar suas dívidas, em fevereiro. Já entre as de maior renda, esse número aumentou 120% na variação anual, o que preocupa, pois o endividamento cresce mais rápido que o consumo”, analisa a Fecomércio.

A pesquisa mostra ainda que o consumo da faixa de renda mais alta está sendo afetado pela inflação de serviços e pelo crédito caro, levando ao endividamento acelerado para manter o padrão de consumo.

O cartão de crédito responde por 98,4% das dívidas; carnês, 31,1%; crédito pessoal, 4,7%; financiamento de casa e carro, 4,3% cada; crédito consignado, 1,6%; cheque especial, 0,4%. Outras formas somam 3,4%.

A pesquisa apontou, ainda, um crescimento de 2,3% no endividamento e de 7,6% na inadimplência, em fevereiro. Na comparação anual, o volume de pessoas com dívidas aumentou 29,2% e o de contas em atraso chegou a 43,9%.

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