Fiesp quer livre com�rcio no Mercosul
São Paulo, SP O diretor do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Roberto Giannetti da Fonseca, defendeu que o Mercosul deixe de ser uma união aduaneira e se torne uma zona
Por | Edição do dia 23/11/2008 - Matéria atualizada em 23/11/2008 às 00h00
São Paulo, SP O diretor do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Roberto Giannetti da Fonseca, defendeu que o Mercosul deixe de ser uma união aduaneira e se torne uma zona de livre comércio na qual cada País pode firmar acordos bilaterais com outras nações, sem restrições. A ambição de fazer prematuramente uma união aduaneira se mostrou equivocada. O pragmatismo está mostrando que os países têm muito mais a ganhar numa posição de livre comércio do que manter a ilusão, a utopia, de uma união aduaneira com as simetrias como as que existem hoje entre Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, argumentou. ### Economistas vêem idéia com simpatia Economistas mostraram simpatia pela idéia proposta pelo diretor do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Roberto Giannetti da Fonseca, segundo a qual o Mercosul deveria deixar de ser exclusivamente uma união aduaneira para se tornar uma zona de livre comércio. Na avaliação do diretor do Instituto de Economia da Unicamp, Mariano Laplane, depois de vários anos de associação, os membros do bloco econômico podem ter encontrado obstáculos muito difíceis de vencer em função de vários motivos, entre eles a assimetria entre as economias do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. ///