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Antes da taxação

Balança comercial de AL tem superávit de R$ 89,8 milhões

No primeiro semestre, expotações alagoanas recuaram 7,9%, enquanto importações registraram crescimento de 22,1%

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A China é o segundo maior comprador de produtos alagoanos
A China é o segundo maior comprador de produtos alagoanos | Foto: Divulgação

A balança comercial de Alagoas encerrou o primeiro semestre deste ano com um superávit de US$ 16,2 milhões — cerca de R$ 89,8 milhões no câmbio atual. Divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), os dados mostram que o resultado é 52% menor do que o registrado no mesmo período de 2024, quando o superávit atingiu US$ 33,7 milhões.

Segundo o levantamento, nos seis primeiros meses deste ano, as exportações renderam ao estado US$ 901,8 milhões (cerca de R$ 5 bilhões). O volume representa uma retração de 4,4% ante o mesmo período do ano passado. Já as importações apresentaram crescimento de 21,7%, movimentando US$ 868,1 milhões (o equivalente a R$ 4,8 bilhões).

O levantamento do governo federal mostra ainda que os Estados Unidos foram o 3º maior comprador dos produtos alagoanos no primeiro semestre. Ao todo, o país desembolsou US$ 44,2 milhões, uma retração de 12,3% ante o mesmo período de 2024. Em números absolutos, a queda significa US$ 6,18 milhões a menos.

Maior comprador de produtos brasileiros, o Canadá desembolsou US$ 91,4 milhões no período - US$ 16 milhões a menos do que o comprado no primeiro semestre de 2024. A China aparece como o segundo maior comprador, com US$ 58,4 milhões, uma retração de 43,6% ante o ano passado.

Em todo o país, a balança comercial registrou o superávit mais baixo para meses de junho em seis anos. No mês passado, o país exportou US$ 5,889 bilhões a mais do que importou, queda de 6,9% em relação ao registrado no mesmo mês de 2024.

O superávit em junho é o menor desde 2019, quando o resultado positivo ficou em US$ 4,362 bilhões.

A balança comercial acumula superávit de US$ 30,092 bilhões nos seis primeiros meses de 2025. O valor representa queda de 27,6% em relação aos mesmos meses do ano passado e é o pior para o período desde 2020, quando houve superávit de US$ 22,295 bilhões.

Parte do recuo no valor acumulado ocorreu porque a balança comercial teve déficit de US$ 471,6 milhões em fevereiro, motivado pela importação de uma plataforma de petróleo.

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