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Setor de serviços de AL avança 6,1% e tem a quinta maior alta do País

Na comparação com abril, o desempenho do setor de serviços local registrou leve alta de 0,8%

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O setor de serviços reúne atividades como transporte, turismo, restaurantes, salão de beleza e tecnologia da informação
O setor de serviços reúne atividades como transporte, turismo, restaurantes, salão de beleza e tecnologia da informação | Foto: — Foto: Ailton Cruz

Os serviços prestados às famílias de Alagoas registraram crescimento de 6,1% em maio, na comparação com maio de 2024, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços divulgada nessa sexta-feira (11), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi a quinta maior alta do país, atrás de Roraima, que teve avanço de 12,3%, Maranhão (9,5%), Paraíba (7,4%) e Sergipe (7,1%).

Na comparação com abril, o desempenho do setor de serviços local registrou leve alta de 0,8%. Já no acumulado do ano, o desempenho alagoano avançou 4,1%. Em doze meses, o setor registra crescimento de 3,2%.

Nacionalmente, o setor de serviços - que reúne atividades como transporte, turismo, restaurantes, salão de beleza e tecnologia da informação - cresceu 0,1% na passagem de abril para maio. Além de representar o quarto mês seguido de alta, o resultado faz o segmento atingir novamente o ponto mais alto da série histórica, igualando o patamar de outubro de 2024.

O resultado de maio representa crescimento de 3,6% em relação a maio de 2024 e de 3% no acumulado de 12 meses. O setor está 17,5% acima do nível pré-pandemia de covid-19 (fevereiro de 2020). Desde junho de 2021 o segmento supera o patamar pré-pandemia. Os serviços são a atividade que mais emprega na economia.

Nos quatro meses de altas seguidas, as atividades acumularam alta de 1,6%. Neste ano, o melhor resultado foi de fevereiro, com expansão de 0,9% ante janeiro.

Na passagem de abril para maio, três dos grupos de atividades apresentam alta:

- Serviços para as famílias: -0,6%

- Serviços de informação e comunicação: 0,4%

- Serviços profissionais e administrativos: 0,9%

- Transportes, armazenagem e correio: -0,3%

- Outros serviços: 1,5%

De acordo com o analista da pesquisa, Rodrigo Lobo, o principal impacto – mais peso para alta – veio de serviços profissionais e administrativos, que incluem empresas que atuam com agenciamento de espaços de publicidade; serviços de engenharia; e intermediação de negócios em geral por meio de aplicativos ou plataformas de comércio eletrônico.

O pesquisador aponta ainda efeitos do mercado de trabalho aquecido. “Quanto maior a massa salarial e menor o nível de desemprego, essas variáveis colaboram para o aumento de consumo, sejam bens ou serviços”, explica.

No trimestre móvel encerrado em maio, a taxa de desemprego recuou para 6,2%, a menor para o período desde 2012, também com recorde do rendimento médio do trabalhador e da massa salarial.

Turismo

O IBGE divulgou, também, o índice de atividades turísticas (Iatur), que recuou 0,7% na passagem de abril para maio (com ajuste sazonal para não sofrer distorções causadas pelo calendário), após ter avançado 3,2% em abril. Na comparação de maio de 2025 com maio de 2024, o índice apresentou expansão de 9,5%, influenciado por avanços de transporte aéreo de passageiros; hotéis; serviços de bufê; e serviços de reservas relacionados a hospedagens. Em 12 meses, o crescimento acumulado é de 6%.

O turismo no país figura 12,4% acima do patamar pré-pandemia e 1,1% abaixo do ponto mais alto da série histórica, alcançado em dezembro de 2024.

O índice de atividades turísticas agrupa dados de 22 das 166 atividades consultadas pela Pesquisa Mensal de serviços. São informações referentes a hotéis, agências de viagens e transporte aéreo de passageiros, entre outros.

Conjunto da economia

A Pesquisa Mensal de Serviços é a terceira de três levantamentos conjunturais divulgados mensalmente pelo IBGE. Nos últimos dias, o instituto revelou que a produção da indústria brasileira recuou 0,5% em maio ante abril; e o comércio recuou 0,2% no mesmo período.

Nos desempenhos acumulados em 12 meses, a indústria cresceu 2,8%. O comércio apresentou expansão de 3%. As informações são da Agência Brasil.

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