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Nº 5900
Economia

Sonho vai da TV de LCD � pintura da casa

De um lado, a pressão consumista alimentada pela tradição de compra, pela propaganda e pelas promoções e facilidades oferecidas pelo setor do comércio varejista. Do outro, o consumidor com o saldo extra do 13° no bolso e muitos sonhos de consumo na mente.

Por | Edição do dia 07/12/2008 - Matéria atualizada em 07/12/2008 às 00h00

De um lado, a pressão consumista alimentada pela tradição de compra, pela propaganda e pelas promoções e facilidades oferecidas pelo setor do comércio varejista. Do outro, o consumidor com o saldo extra do 13° no bolso e muitos sonhos de consumo na mente. Essa combinação gera, no fim do ano, um ambiente propício para o consumo, superior a qualquer época do ano, em todos os lugares do mundo. É no varejo onde se gasta a maior parte dessa renda recebida em dezembro – e mesmo da que irá ser recebida no ano seguinte. Da loja de calçados ao supermercado; do comércio de tintas ao de eletrodomésticos, todos se beneficiam com o volume de vendas relacionadas ao período natalino. ### Renda extra também vai para matrícula e IPTU Dinheiro extra, facilidade de pagamento, compras extras. Essa tem sido a regra que rege o consumo no fim de ano. Os mais prudentes pagam débitos, para contrair novas dívidas, que serão pagas a longo prazo. Outros investem um pouco nas férias e reservam uma parcela para os impostos que começam a chegar no começo do ano, como o IPTU. Na classe média, uma parcela cada vez maior usa o dinheiro do 13° para as despesas com matrícula e compra de material escolar. Mas pouca gente escapa da tentação de satisfazer um sonho de consumo, ainda que pequeno, nesta época do ano. ### Mercado aquecido é responsável por 3 mil contratações Na avaliação do economista Cícero Péricles, as expectativas do comércio para este fim de ano são um pouco diferentes do ano passado. O otimismo do início do semestre teve de ser reajustado, mas não se abalou com a crise mundial que mostrou sua cara a partir de setembro. E um indicativo disso é a continuidade das consultas ao banco de dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), no mesmo nível de anos anteriores. Segundo Péricles, as mercadorias que dependem da oscilação do dólar, como os importados, já sofreram aumentos; os bens de consumo duráveis, como eletrodomésticos, devem sofrer algum reajuste, devido à alta dos juros e à diminuição dos prazos de pagamento. No entanto, as mercadorias nacionais que estão nos supermercados, alimentos principalmente, e os produtos mais vendidos em shoppings, como vestuário, calçados e jóias, não sofrerão as conseqüências da crise econômica, pelo menos neste mês de dezembro. /// Consumidora olha TV de LCD, a “rainha” de todos os sonhos de consumo da atualidade. Foto: Robson Lima

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