Setor de cal�ados deve receber ajuda
Brasília, DF O governo estuda detalhadamente, há cerca de três meses, vários setores da economia, com o objetivo de montar um plano de ação para conter o impacto da crise financeira no Brasil. Foi a partir destes estudos que o presidente Luiz Inácio Lul
Por | Edição do dia 04/01/2009 - Matéria atualizada em 04/01/2009 às 00h00
Brasília, DF O governo estuda detalhadamente, há cerca de três meses, vários setores da economia, com o objetivo de montar um plano de ação para conter o impacto da crise financeira no Brasil. Foi a partir destes estudos que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu incentivar a construção civil preocupado com a queda no nível de emprego e agora avalia a possibilidade de ajudar o setor de calçados, que sofreu sérios prejuízos quando o câmbio estava baixo, mas já começa a se recuperar com a alta do dólar. Embora Lula tenha anunciado que apresentará medidas de incentivo ao crescimento até o fim de janeiro, ainda não há consenso entre integrantes da equipe econômica sobre o que fazer. O desafio é manter o consumo, impedir o desemprego generalizado e criar condições para as empresas investirem. ### Produtor de vinho torce por dólar alto | MARIANNA ARAGÃO - Agência Estado São Paulo, SP Os produtores de vinho nacional, que viram seu mercado encolher de 80% para 20% das vendas na última década, por causa da desvalorização do dólar, começam a sorrir novamente. A súbita alta da moeda americana começa a se refletir nos preços da bebida produzida pelos concorrentes estrangeiros nas gôndolas dos supermercados. A diferença no preço está pesando para o consumidor, afirma Márcio Bonilha, diretor nacional de vendas da Miolo, que tem 17% do mercado nacional de vinhos finos. Segundo Bonilha, o novo patamar de preços dos importados já trouxe reflexos nas vendas de fim do ano. O impacto maior, porém, deve vir a partir deste mês, quando os varejistas começam a repor mercadorias. Vamos receber um pedaço do bolo dos importados, diz. ///