loading-icon
MIX 98.3
NO AR | MACEIÓ

Mix FM

98.3
sábado, 04/10/2025 | Ano | Nº 6069
Maceió, AL
21° Tempo
Home > Economia

Emprego

Demissões atingem mais homens do que mulheres em Alagoas, diz Caged

De janeiro a agosto, homens perderam 7.206 postos de trabalho, enquanto as mulheres ganharam 4.548 vagas

Ouvir
Compartilhar
Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no Whatsapp

Levantamento divulgado esta semana, pelo Ministério do Trabalho e Emprego revela que os homens sofreram mais demissões que as mulheres. Os dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados mostram que de janeiro a agosto deste ano, o saldo de vagas formais de emprego para homens ficou negativo em em 7.206 postos. Enquanto isso, as mulheres registraram saldo positivo de 4.548 vagas com carteira assinada.

Já em agosto - o mês mais recente do levantamento - os homens foram mais admitidos que as mulheres, com a geração de 2.146 postos formais para eles, e 657, para elas.

O estudo também mostra que nos oito primeiros meses de 2025, a faixa etária entre os 18 e 24 anos dominou a entrada no mercado de trabalho, com 6.285 contratações.

Em contrapartida, trabalhadores entre 40 a 49 anos anos puxaram as demissões, com 3.046 baixas. Em seguida aparece a faixa etária entre 30 e 39 anos, com 2.797 desligamentos; e os trabalhadores entre 50 e 64 anos, com o fechamento de 2.428 vagas.

Em todo o Brasil, os homens foram mais admitidos que as mulheres. Foram 772,8 mil vagas abertas para eles, contra 729, para elas. Assim como em Alagoas, a faixa etária entre 18 e 24 anos dominou as contratações no país, com 851 mil novos trabalhadores ingressando no mercado de trabalho.

Com exceção da faixa etária de 65 anos ou mais - que sofreu 46.338 demissões - as demais apresentaram saldo positivo.

Como a Gazeta mostrou, Alagoas abriu 2.803 vagas com carteira assinada em agosto. O saldo - resultado das 18.488 admissões e os 15.685 desligamentos no período - é 0,61% maior do que o registrado no mesmo mês do ano passado.

O levantamento mostra que no mês passado, as contratações foram puxadas pela indústria, que abriu 1.416 vagas formais de trabalho, o que representa um crescimento de 1,96%. Em seguida aparecem os setores de serviço, com a abertura de 1.231 postos, comércio (183) e agropecuária (134).

Apesar do saldo positivo de agosto, o estado registra o fechamento de 2.658 vagas com carteira assinada no acumulado do ano. Nessa base de comparação, o setor industrial foi o responsável pelo fechamento de 9.269 postos formais de trabalho. Em contrapartida, os serviços aparecem com saldo positivo de 5.829 vagas.

Relacionadas