Emprego
Demissões atingem mais homens do que mulheres em Alagoas, diz Caged
De janeiro a agosto, homens perderam 7.206 postos de trabalho, enquanto as mulheres ganharam 4.548 vagas

Levantamento divulgado esta semana, pelo Ministério do Trabalho e Emprego revela que os homens sofreram mais demissões que as mulheres. Os dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados mostram que de janeiro a agosto deste ano, o saldo de vagas formais de emprego para homens ficou negativo em em 7.206 postos. Enquanto isso, as mulheres registraram saldo positivo de 4.548 vagas com carteira assinada.
Já em agosto - o mês mais recente do levantamento - os homens foram mais admitidos que as mulheres, com a geração de 2.146 postos formais para eles, e 657, para elas.
O estudo também mostra que nos oito primeiros meses de 2025, a faixa etária entre os 18 e 24 anos dominou a entrada no mercado de trabalho, com 6.285 contratações.
Em contrapartida, trabalhadores entre 40 a 49 anos anos puxaram as demissões, com 3.046 baixas. Em seguida aparece a faixa etária entre 30 e 39 anos, com 2.797 desligamentos; e os trabalhadores entre 50 e 64 anos, com o fechamento de 2.428 vagas.
Em todo o Brasil, os homens foram mais admitidos que as mulheres. Foram 772,8 mil vagas abertas para eles, contra 729, para elas. Assim como em Alagoas, a faixa etária entre 18 e 24 anos dominou as contratações no país, com 851 mil novos trabalhadores ingressando no mercado de trabalho.
Com exceção da faixa etária de 65 anos ou mais - que sofreu 46.338 demissões - as demais apresentaram saldo positivo.
Como a Gazeta mostrou, Alagoas abriu 2.803 vagas com carteira assinada em agosto. O saldo - resultado das 18.488 admissões e os 15.685 desligamentos no período - é 0,61% maior do que o registrado no mesmo mês do ano passado.
O levantamento mostra que no mês passado, as contratações foram puxadas pela indústria, que abriu 1.416 vagas formais de trabalho, o que representa um crescimento de 1,96%. Em seguida aparecem os setores de serviço, com a abertura de 1.231 postos, comércio (183) e agropecuária (134).
Apesar do saldo positivo de agosto, o estado registra o fechamento de 2.658 vagas com carteira assinada no acumulado do ano. Nessa base de comparação, o setor industrial foi o responsável pelo fechamento de 9.269 postos formais de trabalho. Em contrapartida, os serviços aparecem com saldo positivo de 5.829 vagas.