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Situa��o econ�mica reflete�alto �ndice de inadimpl�ncia

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FÁBIA ASSUMPÇÃO A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) divulgou que a inadimplência no setor de energia subiu 30% este ano, em relação ao mesmo período do ano passado. Em Alagoas, a Companhia Energética de Alagoas (Ceal) vem realizando um mutirão para reduzir os índices de inadimplência, com o corte do fornecimento de energia para os consumidores com contas em atraso. Segundo o gerente de arrecadação da Ceal, Eronildes Almeida Marinho, o índice de inadimplência em janeiro era de 11,6%, reduziu para 9,4 em fevereiro e 5,19 em março. Chegou a 10,46 em abril e caiu para 4,37 em maio. Do total de inadimplência, o maior índice está concentrado na classe industrial com 30,68%, seguido da classe residencial 29,11% e 12,39 da classe comercial. “Além da operação para o corte de energia, estamos fazendo uma fiscalização pós-corte, pois o índice de religação irregular é muito alto”, justifica Eronildes. Fiscalização Segundo ele, o corte é uma das formas mais eficazes para que os consumidores regularizem sua situação. A fiscalização também atinge os consumidores que já estão desligadas do sistema há algum tempo, porque em muitos desses casos, a religação foi feita de forma irregular. No primeiro momento, a Ceal tenta resgatar o total do débito com o pagamento à vista. Mas, quando isso não é possível a saída é conceder o parcelamento. Mas, não são apenas os consumidores residenciais que estão na mira da Ceal. A empresa vem tentando resolver pendências de grandes empresas como a Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf) que tem um débito de R$ 4, 8 milhões. A companhia alega que a dívida é da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) e por isso obteve uma liminar para não pagar o débito. Segundo Eronildes, um dos problemas que a Ceal enfrenta para cortar a energia de grandes consumidores, principalmente no setor sucroalcooleiro, é que muitas deles obtiveram na Justiça liminares e não podem ter suspenso o fornecimento de energia, enquanto não for julgado o mérito da ação. “A Ceal sobrevive de recursos próprios, e os grandes consumidores quando deixam de pagar, inviabilizam novos investimentos para melhoria do sistema elétrico”. Para compensar essa perda de receita, por causa do alto índice de inadimplência, uma das saídas para as empresas distribuidoras de energia tem sido o reajuste das tarifas. Em Alagoas, as tarifas de energia deverão ter um novo reajuste em agosto, já autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), mas o índice ainda não foi divulgado.

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