ENTREVISTAS DOMICILIARES
Mais de 70% dos maceioenses têm imóvel próprio, aponta pesquisa
Estudo analisou o perfil e os hábitos de consumo da população de Maceió


Mais de 70% dos maceioenses têm imóvel próprio, aponta uma pesquisa inédita desenvolvida pela plataforma QI Mercado, em parceria com a agência alagoana Chama Publicidade. O levantamento foi realizado presencialmente, com 1.241 entrevistas domiciliares distribuídas por todos os bairros da capital.
O estudo, que analisou o perfil e os hábitos de consumo da população de Maceió, trouxe que 71% dos entrevistados moram em imóvel próprio, enquanto 28% disseram pagar aluguel. Entre os que pretendem adquirir a casa própria, quase 25% desejam um imóvel novo e 7% preferem um usado.
De acordo com a pesquisa inédita, a amostra foi definida com base em dados do Centro Demográfico do IBGE (2022) e do Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos (CNEFE/IBGE). O rigor técnico do trabalho garantiu a certificação do Conselho Executivo de Normas-Padrão (CENP), órgão que regula a atividade publicitária no Brasil, resultado que pode ser uma ferramenta estratégica para empresas e instituições.
Pelo menos 53% dos entrevistados demonstraram preferência por bairros tradicionais, enquanto 12% optariam por condomínios fechados.
“A informação é o bem mais precioso que temos hoje no mercado. Este painel traz dados confiáveis e profundos sobre consumo e perfil de mídia em Maceió, fundamentais para decisões assertivas”, afirmou Herman Fernandes, sócio da Chama Publicidade.
Para o empresariado, os números oferecem suporte direto às estratégias de vendas e comunicação. “Esse painel vai nos ajudar muito nas tomadas de decisão, indicando em quais mídias podemos atingir nosso público, especialmente diante das novas gerações e modelos de consumo”, observou Eugênio Filho, diretor comercial do Grupo Guido, durante o lançamento da pesquisa.
O sócio-executivo da Chama Publicidade, Tárcio Lopes, ressaltou que o estudo preenche uma lacuna histórica no mercado local. “Até então, usávamos dados nacionais, que são amplos, mas não refletem a realidade da capital. Agora temos uma base específica sobre o consumidor maceioense, seus hábitos, intenções de compra, consumo de mídia e comportamento em setores como mercado imobiliário, saúde, educação, varejo e shoppings”, destacou.