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Vendas no comércio de AL avançam acima de média nacional e registram 4ª maior alta do país

De janeiro a agosto, o desempenho do setor alagoano registra crescimento de 4,3%, o segundo maior do Nordeste, aponta o IBGE

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Segundo o levantamento, em agosto as vendas no varejo alagoano cresceram 3%, ante o mesmo mês do ano passado
Segundo o levantamento, em agosto as vendas no varejo alagoano cresceram 3%, ante o mesmo mês do ano passado | Foto: — Foto: Ailton Cruz

As vendas no comércio de Alagoas apresentam crescimento de 4,3% de janeiro a agosto deste ano, na comparação com o mesmo período de 2024. Os dados ─ divulgados nessa quarta-feira (15), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ─ mostram que o desempenho do estado é o quarto maior do país, atrás apenas do Amapá, que encabeça o ranking, com alta de 7,1%, Santa Catarina (6%) e Paraíba (5,5%).

Segundo o levantamento, em agosto as vendas no varejo alagoano cresceram 3%, ante o mesmo mês do ano passado. Trata-se do sexta maior alta do país. Nessa base de comparação, 17 estados registraram crescimento, com destaque para o Rio Grande do Norte, com alta de 7,3%. Na outra, ponta, o Tocantins apresentou a maior queda, com 9,2%.

Na comparação com o mês anterior, no caso julho, Alagoas apresentou leve alta de 0,8%, também a sexta maior do país e acima da média brasileira de 0,2%. Com avanço de 2,6%, o Rio Grande do Norte aparece no topo da lista, seguido do Maranhão (2,5%), Paraíba (1,9%), Ceará (1,5%) e Rio Grande do Sul (1%).

No varejo ampliado, que inclui atividades de atacado ─ veículos, motos, partes e peças; material de construção; e produtos alimentícios, bebidas e fumo ─, as vendas alagoanas registraram crescimento de 0,9% ante agosto de 2024, e de 0,6% em relação a julho. No acumulado do ano, o crescimento é de 0,8%.

Em todo o país, as vendas no comércio cresceram 0,2% na passagem de julho para agosto, interrompendo quatro meses seguidos de queda. Já em relação ao mesmo período do ano passado, houve alta de 0,4%.

Apesar de o desempenho do setor ter ficado no terreno positivo, o IBGE considera o movimento como estabilidade, por ser menor que 0,5%. De acordo com o gerente da pesquisa, Cristiano Santos, “a novidade é que parou de cair” e não representa uma “virada de chave” em relação aos quatro meses anteriores.

Com o resultado, o setor fica 0,7% abaixo do ponto mais alto já registrado (março de 2025) e 9,4% acima do patamar pré-pandemia de covid-19 (fevereiro de 2020).

Em 12 meses, o comércio varejista soma crescimento de 2,2%. Apesar de positivo, o dado acumulado mostra tendência de desaceleração desde dezembro de 2024, quando chegou a marcar 4,1%.

No comércio varejista ampliado, que inclui atividades de atacado ─ veículos, motos, partes e peças; material de construção; e produtos alimentícios, bebidas e fumo ─ as vendas cresceram 0,9% de julho para agosto e sobem 0,7% no acumulado de 12 meses.

A pesquisa do IBGE representa um conjunto de 6.770 empresas em todo o país. De acordo com Cristiano Santos, o levantamento não identifica efeitos aparentes do tarifaço americano, que encarece alguns produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos.

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