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Preço da cesta básica vendida em Maceió tem variação de até 118,4%

De acordo com levantamento do Procon, o valor da cesta pode ser encontrado entre R$ 90,06 e R$ 196,77

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Em números absolutos, a economia pode chegar a R$ 106,71,
Em números absolutos, a economia pode chegar a R$ 106,71, | Foto: Ascom Procon Maceió

O preço do conjunto de itens que compõem a alimentação básica da população da capital alagoana registrou diferença de até 118,4% em outubro, segundo pesquisa divulgada nessa segunda-feira (20), pelo Procon Maceió.

De acordo com o levantamento, feito entre os dias 15 e 17 em sete estabelecimentos - entre supermercados e atacarejos -, o valor da cesta pode ser encontrado entre R$ 90,06 e R$ 196,77. Em números absolutos, a economia pode chegar a R$ 106,71, dependendo do local onde seja feita a compra.

Quando analisados os 17 produtos que compõem a cesta básica do Maceioense, o flocão de milho de 500g apresentou a maior diferença de valores, com uma variação entre R$ 1,39 e R$ 4,40 - diferença de R$ 3,01.

A farinha de mandioca também registrou ampla diferença, custando de R$ 3,45 a R$ 9,90, com variação de R$ 6,45. O feijão carioca foi vendido entre R$ 3,99 e R$ 9,19, enquanto o arroz parboilizado variou de R$ 2,89 a R$ 6,99.

No grupo das proteínas, o frango inteiro apresentou preços entre R$ 12,99 e R$ 24,67, diferença de R$ 11,68, enquanto o músculo bovino manteve estabilidade em relação aos meses anteriores, com preços variando de R$ 30,99 a R$ 59,90. Os ovos, item de grande consumo, foram encontrados entre R$ 11,98 e R$ 29,90 — uma diferença de R$ 17,92.

O leite líquido integral foi encontrado entre R$ 4,19 e R$ 10,19, enquanto o leite em pó de 200g variou de R$ 5,59 a R$ 10,90. Entre os produtos de origem vegetal, o óleo de soja de 900ml manteve pequena variação, oscilando de R$ 8,19 a R$ 9,39, enquanto a margarina de 250g custou entre R$ 2,79 e R$ 7,99.

Diferentemente da cesta básica pesquisada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), composta por 13 produtos alimentícios em quantidades suficientes para garantir, durante um mês o sustento e bem-estar de um trabalhador em idade adulta, o conjunto de alimentos pesquisado pelo Procon Maceió não leva em conta esse período mensal.

Enquanto a cesta pesquisa pelo órgão de proteção ao consumidor da capital pode chegar até R$ 196,77, o conjunto de alimentos pesquisado pelo Dieese somou R$ 593,17, a segunda cesta com menor valor entre as capitais pesquisadas no Norte e Nordeste.

Em setembro de 2025, o trabalhador de Maceió, remunerado pelo salário mínimo de R$ 1.518,00, precisou trabalhar 85 horas e 58 minutos para adquirir a cesta básica. Em agosto de 2025, o tempo de trabalho necessário havia sido de 86 horas e 25 minutos.

Considerando o salário mínimo líquido, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, o mesmo trabalhador precisou comprometer, em setembro de 2025, 42,24% da renda para adquirir a cesta. Em agosto de 2025, esse percentual correspondeu a 42,46% da renda líquida.

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