Desembolso
Gastos de alagoanos com educação somam R$ 2,9 bilhões este ano
Montante representa um crescimento de 17,2% em relação a 2024, quando foram movimentados R$ 2,5 bilhões


Os consumidores alagoanos vão desembolsar R$ 2,9 bilhões com a educação até o fim deste ano, segundo pesquisa divulgada pela IPC Maps, empresa especializada em potencial de consumo dos brasileiros há mais de três décadas.
De acordo com o levantamento - feito consultando fontes oficiais -, o montante representa um crescimento de 17,2% em relação a 2024, quando foram despendidas R$ 2,5 bilhões em despesas na área.
Do total de gastos previstos para este ano, R$ 2 bilhões se referem à educação em si - matrículas, mensalidades de escolas, cursos e creche, entre outros. Já outros R$ 952,2 milhões foram gastos na aquisição de livros e material escolar.
Somados, os gastos das classes A e B, que chegam a R$ R$ 1,5 bilhão, correspondem a 53% de todas as despesas escolares do ano. Sozinha, a classe C desembolsou 969,8 milhões, enquanto as classes D e E juntas desembolsaram R$ 419,2 milhões.
Na passagem de 2024 para este ano, os gastos da classe B com educação aumentaram 19,9%. Em segundo lugar aparece a classe C, com aumento de 19,%, seguida das classes D e E (11,1%) e A (10%).
Os gastos dos alagoanos se referem aos custos distribuídos entre as 8.553 empresas do setor existentes no estado. O número é 9,6% maior do que o total de companhias registradas em 2024, que somou 7.806. Em números absolutos, são 747 empresas a mais na passagem de um ano para o outro.
Em todo o País, as famílias brasileiras deverão gastar R$ 266,9 bilhões no setor de educação até o final deste ano, o que representa um crescimento de 12% em relação a 2024, quando o segmento respondeu por R$ 238,2 bilhões.
Nesse cenário, cerca de R$ 55,4 bilhões referem-se às despesas com livros em geral, revistas técnicas, materiais didáticos, cadernos e artigos de papelaria; enquanto R$ 211,4 bilhões abrangem os desembolsos com matrículas e mensalidades de cursos diversos, creche, entre outras.
Na liderança do ranking nacional, o estado de São Paulo responderá por R$ 86,3 bilhões dos repasses; seguido por Minas Gerais com R$ 28,1 bilhões; Rio de Janeiro e seus R$ 22,1 bilhões; e Paraná, na quarta posição, totalizando R$ 16,7 bilhões nos gastos das famílias com educação.
Outro destaque do estudo diz respeito ao crescimento de 8% na quantidade de empresas de serviços de educação no País. Entre 2024 e 2025, foram abertos mais de 70 mil estabelecimentos. Destes, a maioria proporcional é formada por Empresas de Pequeno Porte (EPP) já que, sozinhas, tiveram um desempenho de quase 20% no cenário empresarial do setor.
