Trabalho
Alagoas cria 13,8 mil empregos com carteira assinada em setembro, diz Caged
Volume representa um crescimento de 2,99% em relação ao mesmo mês do ano passado, segundo dados do Ministério do Trabalho


Alagoas registrou a criação de 13.883 empregos com carteira assinada em setembro, segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nessa quinta-feira (30), pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Os números - a diferença entre as 27.742 admissões e os 13.859 desligamentos no período - representam um crescimento de 2,99% em relação ao mesmo mês do ano passado.
De acordo com o levantamento, a geração de vagas formais de trabalho em setembro foi puxada pela indústria, que abriu 9.107 novos postos - um aumento de 12,35% ante setembro de 2024. O setor de serviços aparece logo em seguida, com a geração de 1.890 novos empregos. A lista segue com agropecuária (1.417 vagas), construção (866) e comércio (603).
No acumulado do ano, Alagoas abriu 11.282 novos postos de trabalho com carteira assinada - a diferença entre as 163.384 admissões e os 152.102 desligamentos. O volume representa um aumento de 2,42% ante o mesmo período do ano passado.
Nessa base de comparação, a geração de empregos foi puxada pelo setor de serviços, com a criação de 7.741 vagas - crescimento de 3,38%. Em seguida aparecem construção (1.928), comércio (1.770) e agropecuária (10). Com o fechamento de 170 vagas formais, a indústria é o único setor que registra saldo negativo no acumulado do ano.
Em todo o país, foram criados 213.002 postos de trabalho com carteira assinada. O saldo é maior em relação a agosto, quando o país tinha criado 147.358 empregos.
A criação de empregos caiu 15,6% em comparação a setembro do ano passado, pressionada pelos juros altos e pela desaceleração da economia. No mesmo mês de 2024, tinham sido criados 252.237 postos de trabalho, nos dados com ajuste, que consideram declarações entregues em atraso pelos empregadores.
Em relação aos meses de setembro (desde 2020), o total supera o de setembro de 2023, quando foram criadas 204.720 vagas.
Na divisão por ramos de atividade, todos os cinco setores pesquisados criaram empregos formais em setembro: serviços: 106.606 postos; indústria (de transformação, de extração e de outros tipos): 43.095; comércio: 36.280; construção civil: 23.855; e agropecuária: 3.167.
Nos serviços, a criação de empregos foi puxada pelo segmento de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com a abertura de 52.873 postos formais. A categoria de administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais abriu 16.985 vagas.
Na indústria, o destaque positivo ficou com a indústria de transformação, que contratou 39.305 trabalhadores a mais do que demitiu. Em segundo lugar, ficou o segmento de água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação, que abriu 2.120 vagas. A indústria extrativa abriu 841 vagas em setembro.
Na divisão por unidades da Federação, todas registraram saldo positivo. Os destaques na criação de empregos foram São Paulo (+49.052 postos); Rio de Janeiro (+16.009) e Pernambuco (+15.602). Os menores saldos de criação de emprego foram registrados no Acre (+845 postos); Amapá (+735) e Roraima (+295).
