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Geração de emprego na cidade supera a média nacional e avança 4,59% em 2025

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A taxa de crescimento da cidade supera a média nacional de 3,64%
A taxa de crescimento da cidade supera a média nacional de 3,64% | Foto: — Foto: Ailton Cruz

Dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados na quinta-feira (30), pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) revelam que Arapiraca registrou um crescimento de 4,59% na geração de postos formais de trabalho no acumulado do ano.

De acordo com o levantamento, o município do Agreste abriu 2.075 novas vagas com carteira assinada da janeiro a setembro deste ano. O número é a diferença entre as 16.642 admissões e os 14.567 desligamentos no período. A taxa de crescimento da cidade supera a média nacional de 3,64%.

Este ano, a abertura de postos de trabalho em Arapiraca foi puxada pelo setor de serviços, que sozinho abriu 1.315 vagas - o equivalente a 63,3% do total de empregos gerados no município.

Em seguida aparecem comércio, com a geração de 322 vagas, indústria (166), construção (158) e agropecuária (114).

"Nas últimas décadas, Arapiraca passou por um intenso processo de urbanização. A agricultura, que antes representava a base econômica, hoje responde por cerca de 20% da riqueza municipal. Em contrapartida, consolidou-se uma robusta rede empresarial, com mais de 20 mil empresas ativas, sendo aproximadamente 17 mil voltadas aos setores de comércio e serviços, responsáveis por 70% do PIB do município", ressalta o economista Cícero Péricles.

"Essa presença expressiva de empresas urbanas, somada a cerca de três mil indústrias e construtoras, movimenta a economia e sustenta o papel de Arapiraca como cidade-polo do Agreste e parte do Sertão alagoano", completa.

O novo Caged mostra ainda que o estoque de emprego no setor privado de Arapiraca conta com 47.280 postos.

Quando levado em conta apenas o mês de setembro, os dados do ministério mostram que Arapiraca abriu 257 vagas com carteira assinada - diferença entre as 1.764 admissões e os 1.507 desliggamentos. Nessa base de comparação, o comércio puxou as contratações, com a criação de 122 vagas, o equivalente a 47,4% do total.

Em seguida aparecem os serviços, com a criação de 110 vagas, construção (81) e indústria (6). A agropecuária foi o único setor pesquisado que registrou saldo negativo, com a extinção de 62 postos formais de trabalho.

Estado

Segundo o Caged, Alagoas registrou o maior crescimento percentual na criação de empregos com carteira assinada do país em setembro. O levantamento mostra que foram criadas no mês passado 13.883 vagas formais, um avanço de 2,99% na comparação com setembro de 2024. Os números são a diferença entre as 27.742 admissões e os 13.859 desligamentos no período.

Além de Alagoas, apenas três estados apresentaram crescimento acima de 1%: Sergipe (1,70%), Paraíba (1,14%) e Pernambuco (1%). A taxa alagoana está acima da média nacional de 0,44%.

Em números absolutos, Alagoas registrou a quarta maior alta do país na geração de postos de trabalho com carteira assinada, atrás apenas de São Paulo, que lidera o ranking com 49.052 novas vagas, Rio de Janeiro (16.009) e Pernambuco (15.602). Os menores saldos de criação de emprego foram registrados no Acre (+845 postos); Amapá (+735) e Roraima (+295).

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