loading-icon
MIX 98.3
NO AR | MACEIÓ

Mix FM

98.3
quarta-feira, 12/11/2025 | Ano | Nº 6096
Maceió, AL
21° Tempo
Home > Economia

Pesquisa

Preço da cesta básica vendida em Maceió recua 11,5% em quatro meses

Em outubro, capital alagoana registrou o segundo menor valor para o kit de alimentação básica

Ouvir
Compartilhar
Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no Whatsapp
Cesta básica recuou mais de 11% em Maceió
Cesta básica recuou mais de 11% em Maceió | Foto: Foto: Divulgação

O valor da cesta básica comercializada na capital alagoana recuou 11,5% de julho — mês em que o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) voltou a fazer o levantamento de preços do kit de alimentos em Maceió — a outubro.

De acordo com a análise, em julho a cesta básica custava R$ 621,74, recuando para R$ 592,25 na pesquisa divulgada nessa segunda-feira (10). Na passagem de setembro para outubro, o valor do conjunto de alimentos vendido em Maceió registrou leve queda de 0,16%.

Segundo o Dieese, para comprar o kit básico de alimentos, o maceioense 85 horas e cinquenta minutos em outubro. O valor representa 42,18% do salário mínimo vigente.

Nacionalmente, o preço da cesta básica aumentou em 16 das 27 capitais analisadas pelo Dieese em outubro, na comparação com o mês anterior. As maiores altas ocorreram em São Luís (3,11%), Palmas (2,59%), Florianópolis (1,66%), Rio Branco (1,62%), Porto Alegre (1,49%), Goiânia (1,41%) e Fortaleza (1,38%).

Em valores, São Paulo registrou a cesta mais cara do país, a R$ 847,14). Em seguida aparecem Florianópolis (R$ 824,57) e Porto Alegre (R$ 823,57). Nas cidades do Norte e do Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 550,18), Maceió (R$ 592,25), Salvador (R$ 606,39) e Recife (R$ 608,03).

Considerando a cesta básica mais cara, que em outubro foi a de São Paulo, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 7.116,83, ou 4,69 vezes o mínimo de R$ 1.518,00. Em setembro, o valor necessário era de R$ 7.075,83 e correspondia a 4,66 vezes o piso mínimo.

Além disso, em outubro, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica nas 27 capitais pesquisadas foi de 100 horas e 19 minutos, maior do que o registrado em setembro, quando ficou em 99 horas e 53 minutos.

Quando se compara o custo da cesta básica com o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto de 7,5% referente à Previdência Social, a análise aponta que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em média, nas 27 capitais, 49,29% do rendimento para adquirir os produtos alimentícios básicos. Em setembro, esse percentual foi de 49,09% da renda líquida.

Relacionadas