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AL: gastos com telecomunicações atinge R$ 1,8 bilhão

O montante representa um crescimento de 16,7% em relação ao R$ 1,5 bilhão consumido no ano passado

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Maior parte dos gastos será feito em aquisição de aparelhos celulares e acessórios
Maior parte dos gastos será feito em aquisição de aparelhos celulares e acessórios | Foto: — Foto: Divulgação

O setor de telecomunicações de Alagoas deve movimentar R$ 1,8 bilhão em 2025, segundo estimativa divulgada pela IPC Marketing, empresa especializada em cálculos de potencial de consumo. O montante representa um crescimento de 16,7% em relação ao R$ 1,5 bilhão consumido no ano passado.

De acordo com o levantamento, a maior parte dos gastos será feito em aquisição de aparelhos celulares e acessórios, que vão movimentar 922,8 milhões este ano.

Em seguida aparece o desembolso com pagamento de conta de telefone celular, que movimentará R$ 510,3 milhões. Já os pacotes de telefone, TV e Internet aparecem em terceiro lugar, com R$ 321,8 milhões. Por fim, a telefonia fixa consumirá R$ 63,6 milhões.

A pesquisa revela ainda que a classe C é a que mais gasta com telecomunicações em Alagoas, com o desembolso de R$ 679,3 milhões. Em seguida aparecem as classes B (R$ 581,6 milhões), D/E (R$ 387,8 milhões) e A (R$ 169,9 milhões).

Em todo o País, o setor de telecomunicações deverá movimentar cerca de R$ 250,8 bilhões até o final de 2025 — o que representa uma alta de 11,1% em relação ao ano passado.

Só com a compra e manutenção de aparelhos celulares e acessórios, o montante chega a R$ 152,1 bilhões. A estimativa é da Pesquisa IPC Maps, especializada em potencial de consumo dos brasileiros há mais de 30 anos, com base em fontes oficiais.

Neste cálculo, são levadas em conta as despesas com a aquisição de aparelhos e manutenção de telefonias fixa e móvel, acessórios, bem como pacotes de TV, telefone e internet.

Na liderança do ranking nacional, o estado de São Paulo responderá por R$ 76,5 bilhões dos gastos; seguido por Rio de Janeiro com R$ 30,3 bilhões; Minas Gerais e seus R$ 25,4 bilhões; e Rio Grande do Sul, na quarta posição, totalizando R$ 16,7 bilhões nas despesas das famílias no segmento.

Na outra ponta do ranking, estados como Roraima e Amapá aparecem com menos de R$ 500 milhões em consumo.

Já, em crescimento mais moderado está a abertura de empresas de serviços de telecomunicações. De acordo com o IPC Maps, de 2024 para cá, apenas 2.375 (ou 3,6%) novas unidades foram instaladas no País, totalizando atualmente 67.623 estabelecimentos.

Apesar da maioria das unidades ser formada por Microempreendedores Individuais (MEIs), a alta deve-se, principalmente, às Empresas de Pequeno Porte (EPP), já que sozinhas foram responsáveis pelo avanço de 12,6% no cenário empresarial nacional.

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