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Valor da cesta básica vendida em Maceió tem a 3ª maior queda em novembro

Levantamento do Dieese mostra que o kit de alimentos valia R$ 571,47 no mês passado

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Conjunto de alimentos básicos foi adquirido por R$ 571,47 em novembro, na capital alagoana
Conjunto de alimentos básicos foi adquirido por R$ 571,47 em novembro, na capital alagoana | Foto: Divulgação

O preço da cesta básica vendida em Maceió recuou 3,51% em novembro, na comparação com outubro. Trata-se da terceira maior retração do País e a maior do Nordeste, segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada nessa terça-feira (9) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

De acordo com os dados, a queda no valor da cesta maceioense fica atrás apenas da registrada em Macapá, que retraiu 5,28% e Porto Alegre (-4,1%). No mês passado, 24 das 27 unidades da federação pesquisadas apresentaram queda no valor. O levantamento mostra ligeiras elevações foram registradas apenas em Rio Branco (0,77%), Campo Grande (0,29%) e Belém (0,28%).

No mês de novembro, os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 538,10), Maceió (R$ 571,47), Natal (R$ 591,38), João Pessoa (R$ 597,66) e Salvador (R$ 598,19). Vale lembrar que as cidades do Norte e Nordeste apresentam composição diferenciada da cesta básica de alimentos. O maior custo foi registrado em São Paulo (R$ 842,26), seguido por Florianópolis (R$ 800,68), Cuiabá (R$ 789,98), Porto Alegre (R$ 789,77) e Rio de Janeiro (R$ 783,96).

São Paulo também lidera o ranking quando observada a porcentagem do salário mínimo líquido necessário para comprar uma cesta básica, assim como encabeça a lista do tempo de trabalho mensal para a aquisição do conjunto de alimentos: é preciso trabalhar 121 horas e 55 minutos, o que representa 59,91% do salário mínimo. Já Aracaju segue como líder entre as capitais com a cesta básica mais barata e com menor tempo de trabalho necessário para a compra do kit de produtos: 38,32% do salário mínimo e 77 horas e 59 minutos trabalhados.

“A notícia é maravilhosa, é mais economia no bolso do povo brasileiro. Aí está o efeito das políticas públicas e o resultado está aí: O Brasil está colhendo esse ano a maior safra agrícola da nossa história, com o consumidor indo ao supermercado com um produto mais barato de excelente qualidade”, destaca o presidente da Conab, Edegar Pretto.

Entre os alimentos analisados, o arroz agulhinha continua registrando queda. No último mês, a diminuição foi verificada em todas as cidades acompanhadas pela pesquisa, com variações entre -10,27%, em Brasília (DF), e -0,34%, em Palmas (TO). O tomate também apresentou redução nos preços em 26 capitais, com variações entre -27,39%, em Porto Alegre (RS), e -3,21%, em Boa Vista (RR). A maior oferta, principalmente devido à maturação, reduziu o preço no varejo.

Os valores médios do quilo do açúcar e do leite integral também ficaram menores em 24 capitais. Para o açúcar, a queda no varejo ocorreu devido à redução de preços no mercado internacional, à maior oferta no período de safra e à menor demanda. As reduções mais expressivas foram observadas em Boa Vista (RR), com -6,22%, e Aracaju (AL), com -6,09%.

No caso do leite, o excesso de oferta no campo e a importação de derivados contribuíram para a redução dos preços no varejo. As quedas oscilaram entre -7,27%, em Porto Alegre (RS), e -0,28%, em Rio Branco (AC).

Outro produto que ficou mais barato em 20 cidades analisadas foi o café em pó. Destacam-se as reduções registradas em São Luís (-5,09%), Campo Grande (-3,39%) e Belo Horizonte (-3,12%). A boa produtividade das lavouras e o lento processo de negociação das tarifas americanas, somados aos altos preços praticados nos supermercados, contribuíram para o recuo no varejo.

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