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Ceia natalina

Consumidores de Alagoas antecipam compras de Natal

Pesquisa divulgada pela Fipe mostra que os principais itens da ceia devem apresentar aumento médio de 4,53% este ano

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Já foi dada a largada para as compras da ceia de Natal, e os consumidores notaram um aumento nos preços dos produtos mais comuns da cesta natalina. De acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), os principais itens da ceia devem apresentar aumento médio de 4,53% este ano.

Em alguns supermercados de Maceió, a movimentação de consumidores que preferem comprar os produtos de forma antecipada já começa a dar as caras. Diego Malta, refrigerista, conta que encontrou bons preços de aves, queijos e panetones e resolveu levar para casa.

“Tá um preço bom de fazer compra antes por conta da quantidade de gente que chega em cima da hora, aí fica muito cheio, fica ruim de fazer as compras. O queijo deu uma salgada, ficou mais salgado, mas tem marcas que você compra ainda, vamos dizer, mais em conta do que o anterior o ano passado”, diz Diego.

Segundo os economistas, o aumento nos preços este ano não foram tão expressivos quanto em anos anteriores, mas a depender do produto, alguns ficaram bem mais difíceis de aparecer na ceia deste ano.

O peru aparece como o item mais buscado para as festas e também o que mais subiu de preço, 13,6%. O quilo, nos supermercados, custa em média R$ 35. Logo após aparecem as azeitonas, com aumento de 12,5%, e as caixas de chocolate, que ficaram 10,8% mais caras devido à alta demanda e ao custo de produção.

Tradicional do Natal, os panetones também sofreram um aumento, com preços variando entre R$ 9 e R$ 29, conforme o sabor. Entre as bebidas, o vinho tinto teve reajuste de 3,9%, enquanto o champanhe apresentou leve alta de 0,9%. Já itens como macarrão e queijos tiveram aumento médio de 2%.

O advogado Leonardo Araújo foi às compras e sentiu a diferença nos itens que pretendia comprar. Entre eles, os azeites e o bacalhau são destaques entre os produtos que sofreram este aumento.

“Um azeite português é um um azeite mais caro. E o bacalhau também, você encontra diversos peixes salgados, mas um bacalhau de boa qualidade realmente é o item mais caro, tipo queijo do reino também”, comenta.

O economista André Gomes dá dicas aos consumidores para não serem pegos desprevenidos na hora das compras da ceia.

“Quanto mais você se antecipa, você não vai pegar aquele período onde tá aquele turbilhão de gente comprando e você sabe que esses itens têm um custo de produção muito elevado e também vai ter uma demanda muito elevada, consequentemente o preço vai mais vai ser mais caro”, diz André.

“Então a dica é que a gente se antecipe, se planeje, vá logo ao supermercado comprar. Outra coisa que a gente pode alertar ao consumidor é que compare marcas e embalagens”, completa.

Leonardo mostra que essas dicas são colocadas em prática todos os anos e diz como está fazendo em 2025. “Pesquiso muito, eu gosto de passear nos supermercados, e eu vou olhando o que eu vou encontrando é num precinho melhor, aí eu já vou colocando porque fica mais fácil”, conta. “Quando a gente chegar na ceia de Natal você já está mais ou menos com a mesa completa”.

CONSUMO

O Natal mantém sua posição como a data mais importante para o varejo brasileiro, impulsionado pela forte tradição de presentear e pelo espírito de celebração familiar. Pesquisa de Intenção de Compras para o Natal 2025, realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), estima uma movimentação de aproximadamente R$ 84,9 bilhões na economia do País, com 76% dos consumidores planejando dar algum presente neste Natal. A data deve levar 124, 3 milhões de consumidores às compras.

Os filhos lideram a lista de presenteados neste Natal (58%), seguidos pela mãe (46%), cônjuge (40%), pai (23%) e irmãos (23%). O presente de maior valor será destinado aos filhos para 28% dos consumidores, 19% para o cônjuge e 18% a mãe.

*Estagiário sob supervisão.

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