Caged
Geração de emprego em Alagoas registra a 3ª maior alta do País
Estado abriu mais de 3 mil vagas de trabalho com carteira assinada em novembro, avanço de 0,63% ante o mês anterior


Alagoas registrou a criação de 3.046 postos de trabalho com carteira assinada em novembro, um crescimento de 0,63% na comparação com outubro, segundo dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nessa terça-feira (30), pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O saldo é a diferença entre as 16.004 admissões e os 12.958 desligamentos no mês.
O percentual apresentado em Alagoas em novembro é o terceiro maior do País, atrás apenas da Paraíba (+0,7%) e Amazonas (+0,6%). Na comparação com o mesmo mês do ano passado, quando foram abertos 1.765 postos formais de trabalho, Alagoas registrou uma expansão de 72,5%.
Em novembro, a abertura de vagas de trabalho foi puxada pelo setor de serviços, que formalizou 1.708 novos postos com carteira assinada - o correspondente a 56% do total de vagas abertas no estado.
O comércio aparece logo em seguida, com a criação de 1.091 vagas formais, seguido da construção (406). Em novembro, a indústria registrou saldo negativo, com o fechamento de 111 postos de trabalho. A agropecuária aparece a seguir com a extinção de 48 vagas.
No acumulado do ano, Alagoas apresenta saldo positivo de 19.614 vagas de trabalho com carteira assinada, um aumento de 4,21% ante o mesmo período do ano passado. Os serviços encabeçam o ranking na geração de emprego no estado, com 12.240 postos formais de trabalho. Em seguida aparecem o comércio (3.432), construção (3.108), indústria (476) e agropecuária (356).
Em todo o País, foram criados 85.864 postos de trabalho no mês de novembro, resultado de um total de 1.979.902 admissões e 1.894.038 desligamentos.
Os números mostram que, no acumulado de janeiro a novembro de 2025, foi verificado um saldo positivo de 1.895.130 postos de trabalho, decorrentes de 25.055.514 admissões e 24.160.384 desligamentos. Desse total de 1,895 milhão, 1,462 milhão eram postos de trabalho típicos e 434 mil eram não típicos.
Ainda de acordo com o novo Caged, no acumulado dos últimos 12 meses (dezembro de 2024 a novembro de 2025), o saldo positivo é de 1.339.878 postos de trabalho, montante menor que o saldo observado no período de dezembro de 2023 a novembro de 2024 (1.781.293 postos).
Setores
De acordo com o balanço apresentado pelo titular da pasta, Luiz Marinho, apenas dois dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos: o comércio (+78.249 ou +0,7%) e o setor de serviços (+75.131 ou +0,3%). Registraram saldos negativos a agropecuária (-16.566 ou -0,8%), a construção (-23.804 ou -0,7%) e a indústria (-27.135, ou -0,2%).
Em novembro, foram registrados saldos positivos em 20 unidades federativas, com maiores saldos absolutos em São Paulo (+31.104), Rio de Janeiro (+19.961) e Pernambuco (+8.996).
Os estados com menores saldos absolutos de geração de empregos no mês passado foram Minas Gerais: (-8.740 postos ou -0,1%), Goiás (-8.413 ou -0,5%) e Mato Grosso: (-5.802 postos ou -0,5%).
Salário médio
O salário médio real de admissão em novembro de 2025 foi de R$ 2.310,78, praticamente estável em relação ao mês anterior (R$ 2.305,00). Houve variação positiva de R$ 5,78 (+0,3%). Já em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o que desconta mudanças decorrentes da sazonalidade do mês, o aumento foi de R$ 67,95 (+3,03%).
Para os trabalhadores considerados típicos o salário real de admissão foi de R$ 2.355,56 (1,9% mais elevado que o valor médio), enquanto para os trabalhadores não típicos foi de R$ 1.991,42 (13,8% menor que o valor médio).
