Economia
CFN estima em R$ 40 milh�es preju�zo em AL

A Companhia Ferroviária do Nordeste CFN estimou em R$ 40 milhões o prejuízo com as cheias dos Rios Mundaú e Canhoto, que destruíram 80% da malha ferroviária de Alagoas o que restou intacto só dá para chegar até Rio Largo, a 40 quilômetros por ferrovia. A partir do entroncamento ferroviário no distrito de Lourenço de Albuquerque, o tráfego está paralisado e não há perspectiva de que seja retomada ainda este ano, porque a CFN alega ter sido vítima da fatalidade as fortes chuvas que provocaram enchentes, cheias de rios e deslizamentos de barreiras. Os pontos críticos, segundo os engenheiros da CFN, ficam entre o entroncamento de Lourenço de Albuquerque e o povoado de Urupema, em Atalaia. Ali o Rio Mundaú transbordou e levou parte da ponte, que foi recuperada, mas não oferece segurança para o tráfego de trem. A única coisa que passa por aqui é o trole, disse o cabo de linha José Expedito, que trabalha na manutenção da linha em Atalaia. Inusitada Há dois anos o trem cargueiro não circula em Alagoas o Estado está isolado do resto do País, por ferrovia - causando sérios prejuízos para a empresa e os industriais do açúcar e álcool que utilizam a ferrovia para transportar a produção. A paralisação do tráfego promoveu cenas inusitadas, como o transporte de locomotivas por caminhões, para fazê-las chegar até Recife. Pernambuco precisou das locomotivas e o jeito foi transportá-las por rodovia, uma operação complicada e cara, disse o funcionário da CFN, alegando que a empresa só não transportou também os vagões que estão estacionados em Arapiraca e Palmeira, devido ao custo do frete.