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BC n�o consegue evitar novo recorde do d�lar

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Mais uma vez o dólar encerra o dia em forte alta, a R$ 3,30, e registra a sétima cotação recorde consecutiva contra o real. Agora, a valorização da moeda norte-americana já chega neste mês a 17,02% - quase a valorização acumulada em todo o primeiro semestre, que foi de 21,80%. Nem mesmo a atuação do Banco Central ontem no mercado à vista vendendo mais que os US$ 50 milhões de praxe, conforme confirmou a autoridade monetária, conteve a alta. Pouco antes do fim dos negócios, o BC anunciou que vai manter, durante todo o mês de agosto, a política de intervenções diárias no câmbio cumprida em julho. O montante por dia continua sendo de US$ 50 milhões, quantia considerada pequena pelo mercado para melhorar a falta de dólares à venda. Mas diferente do que ocorreu em julho, US$ 1,1 bilhão será vendido obrigatoriamente no mercado à vista, como prefere o mercado. A alta se deve, segundo operadores, à busca de dólares para cobrir contratos futuros na tentativa de equiparar o valor do dólar no contrato para agosto com o valor à vista. Segundo operadores, o volume de negócios nos últimos dias é escasso. A cotação alta assusta os investidores, e apenas quem necessita de dólares para saldar vencimentos iminentes entra no mercado. O mercado também está atento à viagem de uma missão do governo brasileiro a Washington, com o objetivo de negociar um novo empréstimo com o Fundo Monetário Internacional (FMI). Agora, o risco-país é de 2.332 pontos, o que significa uma alta de 7,8%, e mantém-se no quarto lugar do ranking devido às incertezas quanto à manutenção da atual política econômica após a transição presidencial e da própria alta do dólar. Viagens A alta do dólar é mais um fator que joga contra o plano dos agentes de viagens de elevar a venda de passagens internacionais. Desde os atentados terroristas de 11 de setembro do ano passado, o fluxo de turistas brasileiros para o exterior caiu muito. No primeiro semestre, as vendas de passagens internacionais caiu 15% em relação ao mesmo período de 2001. Já as vendas de bilhetes nacionais cresceu 30% no mesmo período.

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