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Economia

Fundos perdem recursos

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Rio - O investidor voltou a fazer grandes retiradas dos fundos de investimentos no mês passado. Após o recorde de junho, quando as saídas líquidas - diferença entre depósitos novos e retiradas de recursos - somaram R$ 23,2 bilhões, os saques líquidos em julho atingiram R$ 18,2 bilhões, segundo dados da Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid), entidade que congrega os administradores de recursos. A “sangria” No primeiro de agosto, as saídas continuaram aceleradas, somando R$ 2,5 bilhões, totalizando R$ 7,2 bilhões nos quatro primeiros dias da semana passada e elevando o total no ano para R$ 48,5 bilhões. Essa “sangria” corresponde a 13% do estoque existente no fim de maio, quando as retiradas se aceleraram, e é a maior já registrada pelo setor, superando os momentos de turbulência observados durante a crise asiática de 1997 e a russa, em 1998. O total de recursos nos fundos caiu para R$ 324 bilhões no dia 1º. O diretor da Anbid e do Banco BNP Paribas, Marcelo Giufrida, acredita que os recursos que estão saindo dos fundos continuam nos bancos, especialmente nas cadernetas de poupança e nos Certificados de Depósitos Bancários (CDBs). E ele acha que o investidor que opta por essa troca não faz um bom negócio, pois os fundos continuam apresentando rentabilidade superior a da poupança.

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