Economia
Vendas de ve�culos caem 16,9% nos primeiros sete meses do ano

São Paulo - Mesmo com a série de carros lançados no primeiro semestre e as campanhas agressivas de vendas realizadas pelas montadoras, as vendas de veículos de janeiro a julho caíram 16,9% em relação ao mesmo período de 2001. Nos primeiros sete meses do ano, foram comercializadas 831.387 unidades da fábrica para as concessionárias (atacado). No mesmo período de 2001, as vendas no atacado totalizaram 1 milhão de veículos. Em julho, foram vendidas para as concessionárias 112.134 unidades, uma queda de 10,9% em relação ao mesmo mês de 2001, quando foram comercializadas 125.815 unidades. Na comparação com junho, entretanto, quando foram distribuídos 110.902 veículos para o varejo, as vendas no atacado avançaram 1,1%. Os veículos importados foram os mais afetados pela retração das vendas entre janeiro e julho. No período, foram vendidas 68.330 unidades importadas, uma queda de 44,9% em relação aos primeiros sete meses de 2001. No mesmo tipo de comparação, foram comercializadas 763.057 unidades de veículos nacionais, uma queda de 6,5% em relação às 882.995 unidades nacionais vendidas no período de janeiro a julho de 2001. No varejo As vendas de veículos da concessionária para o consumidor (varejo) despencaram nos primeiros sete meses do ano. Números divulgados, ontem, pela Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) mostram que a indústria automotiva vendeu 849,4 mil unidades de janeiro a julho, uma queda de 12,7% em relação ao total de 973 mil veículos comercializados no mesmo período de 2001. IPI A alteração da cobrança do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) dos veículos deve dar um novo impulso às vendas de carros a álcool. A alíquota incidente sobre esses modelos caiu de 10% para 9% no caso dos carros com motor 1.0. Para os veículos com motor entre 1.0 litro e 2.0 litros, o IPI passou de 20% para 14%, ante 16% dos similares à gasolina, e nos demais modelos permaneceu em 20%, ante 25% dos carros à gasolina. Acreditamos que, com o novo IPI, haverá um entusiasmo maior do consumidor pelo carro a álcool, ressaltou o presidente da Anfavea, Ricardo Carvalho.