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domingo, 16/03/2025 | Ano | Nº 5924
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Falta de vontade pol�tica atrasa industrializa��o de AL

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Edivaldo Junior Durante discurso, em um seminário realizado em Maceió, ano passado, o governador de Sergipe, Albano Franco, relatou que as ações de seu governo levaram à abertura de mais de 190 indústrias de médio porte. O fato logo virou referência para os líderes do setor em Alagoas. Nos últimos anos, apenas uma indústria de médio porte, a Quaker, foi instalada no Estado. E qual a grande diferença entre Alagoas e Sergipe? O que o Estado vizinho tem de melhor? Nada, absolutamente nada, na avaliação de quem entende do assunto. “Sem nenhum demérito para os sergipanos, temos melhores condições do que Sergipe. Nossas praias são mais bonitas, temos terras mais férteis, infra-estrutura e uma base industrial mais forte”, relata o presidente da Federação das Indústrias de Alagoas (Fiea), José Carlos Lyra. O que falta, na avaliação dos líderes industriais para que Alagoas deslanche um programa de industrialização, é vontade política. “Nos últimos anos nada foi feito para atrair indústrias de médio porte para o Estado. Ao contrário. Perdemos indústrias de cerveja, de refrigerantes e tantas outras que deixaram de se instalar aqui por causa das dificuldades encontradas em Alagoas. Foram se instalar em outros Estados que as receberam com “tapete vermelho”, desabafa. Seguindo a filosofia de que não adianta “chorar o leite derramado”, Lyra pensa agora nos futuros governos. Ele quer que os candidatos ao Palácio dos Martírios assumam, desde já, o compromisso com um programa mínimo de industrialização do Estado.

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