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Governo aumenta compuls�rio e retira R$ 10,8 bi da economia

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O governo decidiu retirar R$ 10,8 bilhões dos bancos, sob a forma de recolhimento compulsório, para financiar o encurtamento da dívida pública. A medida também reduz o dinheiro disponível para que os bancos comprem dólares e deve provocar aumento nos juros cobrados pelos bancos de seus clientes. Os bancos estavam pedindo taxas altíssimas para comprar papéis mais longos, alegando desconhecer detalhes da política econômica do sucessor do presidente Fernando Henrique Cardoso. O Conselho Monetário Nacional (CMN), em reunião extraordinária ontem, decidiu então aumentar o recolhimento compulsório para os depósitos em poupança em 5%, os depósitos à vista em 3%, e os depósitos a prazo em 3%. Com a medida, os depósitos da poupança passarão de 20% para 25%; os à vista de 45% para 48%; e os a prazo de 15% para 18%. A decisão vai permitir um recolhimento de R$ 10,8 bilhões, que segundo o diretor de Política Monetária do Banco Central, Luiz Fernando Figueiredo, vai permitir a recompra de títulos pós-fixados, aqueles que estavam “encalhados” no mercado. Fundos O governo decidiu retirar dinheiro dos bancos e tornou mais flexíveis as regras contábeis dos fundos de investimento. A medida tem por objetivo conter a sangria dos fundos, que já perderam cerca de R$ 40 bilhões desde maio, e trazer maior estabilidade à rolagem da dívida pública durante o período eleitoral. Os fundos de investimento têm cerca de um terço da dívida do governo e a onda de saques ameaçava a rolagem dessa dívida. Os títulos públicos, especialmente os pós-fixados, sofreram forte desvalorização nas últimas semanas por causa da desconfiança do mercado em relação à capacidade do futuro governo em honrar seus compromissos.

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