O Hipódromo da Gávea reconheceu o valor de Juvenal e se despediu do ídolo no dia 24 de março em grande estilo, quando o Jóquei Club Brasileiro inaugurou placa alusiva a suas conquistas marcando definitivamente a passagem do profissional pelo turfe carioca. Diante do carinho do público, Juvenal entrou na pista de grama pela última vez. Montava um cavalo de raça manga-larga. Foi até as últimas tribunas, a galope, sendo aplaudido de pé pelo público. Ao cruzar o disco, quase em pé nos estribos, fez o sinal da cruz, um gesto que sempre esteve presente em todas as provas que venceu. Recebeu ainda uma camisa do Flamengo, sua outra grande paixão. Diante do feito de cinco vitórias, o jóquei sertanejo é até hoje considerado pela crítica esportiva como um gênio do esporte. O chicote utilizado em seu último galope, na pista do Hipódromo da Gávea, foi dado de presente ao médico Carlos Alberto Leite, seu amigo pessoal e que por diversas vezes em sua carreira ajudou Juvenal a se recuperar de contusões e problemas físicos para conquistar grandes e inesquecíveis vitórias.