São Paulo - O Palmeiras esteve longe de fazer um primeiro semestre brilhante, mas, tirando a eliminação da Copa do Brasil para o ASA de Arapiraca, o desempenho do time esteve na média – chegando a duas semifinais. Média bem melhor que a da segunda metade do ano, quando amarga a lanterna do Brasileirão. Curioso é que foi após uma derrota para o Paysandu, na Copa dos Campeões, que o Verdão iniciou o seu calvário. Hoje, no Parque Antártica, o Palmeiras recebe o mesmo Papão, tem a chance de se vingar e fazer a ladeira, que teima em ficar na descendente, mudar de direção. “Como o Paysandu foi o pivô da queda, que seja o da virada também”, avisa o atacante Nenê, que, naquela semifinal da Copa dos Campeões, marcou um gol no primeiro tempo. Na etapa final, o Paysandu fez três e avançou para a decisão, quando ganhou o título do Cruzeiro e a vaga na Libertadores da América de 2003. Após perder para o Paysandu, o Palmeiras entrou em queda livre. Em poucos dias, o time estreava no Brasileiro contra o Grêmio e iniciava uma das piores séries da história – são nove rodadas sem vitórias e, na lanterna, o rebaixamento já mete medo. A média de pontos, que, antes do Paysandu, era de 65,5%, passou para 19,4%. E a média de gols sofridos subiu de 1,23 para 2,16 por jogo. Paysandu O meia-atacante e artilheiro do Paysandu, Jóbson, será o grande desfalque da equipe paraense na partida de hoje. Jóbson recebeu o terceiro cartão amarelo na última partida e terá de cumprir suspensão. Com a perda do seu principal jogador, o técnico Hélio dos Anjos resolveu compensar a possível falta de criativade e poder ofensivo do Paysandu com armação de um forte bloqueio defensivo. A equipe enfrentará o Palmeiras com três volantes e Elson, contratado ao Internacional. Demais jogos: Coritiba x Portuguesa, em Curitiba; e Gama  x Santos, em Brasília.