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Nº 5822
Esportes

Maur�cio e Giovane n�o querem parar

São Paulo - Só dois jogadores conquistaram a “tríplice coroa” no vôlei brasileiro: o levantador Maurício e o atacante Giovane, que têm mais de 30 anos e os três principais títulos do esporte: olímpico, em Barcelona/92, dois da Liga  Mundial (1993 e 2001)

Por | Edição do dia 16/10/2002 - Matéria atualizada em 16/10/2002 às 00h00

São Paulo - Só dois jogadores conquistaram a “tríplice coroa” no vôlei brasileiro: o levantador Maurício e o atacante Giovane, que têm mais de 30 anos e os três principais títulos do esporte: olímpico, em Barcelona/92, dois da Liga  Mundial (1993 e 2001) e agora o do Mundial. Nenhum deles deixa claro a data de encerrar carreira - só falam na vontade de continuar com o grupo do técnico Bernardinho. “Disse que era minha última tentativa de ser campeão mundial. Consegui e ainda fui escolhido o melhor levantador. Não poderia ter sido melhor. Já ganhei tudo o que podia ganhar e estou emocionado. Não quero fazer previsões de quando vou parar. Estou muito feliz, satisfeito com meu rendimento em quadra e vou jogar até quando tiver vontade e me sentir motivado”, afirmou Maurício, 34 anos. O levantador levou US$ 100 mil como prêmio para o melhor levantador. “Ser considerado o melhor do mundo naquilo que você faz é fantástico, a maior glória que existe. E só vem porque tenho prazer e paixão, o resto é conseqüência”, disse Maurício. Giovane, que agora passa o maior tempo das partidas no banco de reservas na seleção brasileira, revelou que se adaptou a essa condição: “Hoje não viro mais 30, 40 bolas por partidas, mas procuro entrar bem. Sinceramente, hoje dou mais valor ao jogo do que antes, quando era titular. Quando você é titular tem tempo para errar. Quando entra no meio do jogo não pode errar o saque nem o ataque”. O atacante ainda não quer pensar em encerrar a carreira. “Esse dia vai chegar, mas quero adiar enquanto puder. Procuro tirar prazer e ser útil sempre que puder”, lembrou o jogador, que fez os últimos dois pontos da vitória brasileira no Mundial - o último com um ace. “No treino da manhã, antes do jogo, os titulares estavam treinando de um lado e nós do outro. Fiquei treinando o saque da vitória. Deu certo e foi como um pênalti: bola para um lado, jogador para o outro. Na hora nem vi se tinha sido dentro, só percebi com a gritaria e fui comemorar”.

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