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Nº 5759
Esportes

Cl�ssico paranaense

São Paulo - Para Atlético-PR e Coritiba, o Atletiba deste domingo envolve  muitos interesses além dos  três pontos e de um melhor posicionamento na tabela  da Copa Sul-Minas. A rivalidade, que ocupará o gramado da Arena da Baixada, a partir das 16h, está

Por | Edição do dia 24/02/2002 - Matéria atualizada em 24/02/2002 às 00h00

São Paulo - Para Atlético-PR e Coritiba, o Atletiba deste domingo envolve  muitos interesses além dos  três pontos e de um melhor posicionamento na tabela  da Copa Sul-Minas. A rivalidade, que ocupará o gramado da Arena da Baixada, a partir das 16h, está emoldurada pela crise que aflige os dois rivais e pela necessidade de provar quem é o maior clube do Estado do Paraná. O título brasileiro não trouxe apenas benefícios ao Furacão. Ainda esgotado pela maratona do ano passado e maravilhado pelo sucesso, o time iniciou mal esta temporada, especialmente a Copa Libertadores da América, prioridade neste primeiro semestre. Foram duas derrotas em dois jogos e o conseqüente risco de eliminação logo na fase inicial. A sexta colocação na competição regional, com 11 pontos, até que não é ruim, uma vez que ainda restam oito jogos até o final da primeira fase e os quatro melhores garantem classificação à etapa seguinte, mas para os torcedores é inaceitável que uma equipe campeã brasileira não esteja entre os líderes, independentemente da força e da tradição dos concorrentes. No Alto da Glória, sede do Coritiba, tudo corria bem até a última quarta-feira. A boa campanha na Sul-Minas (quarto colocado com 13 pontos) e a possibilidade de seguir firme na luta pelo título da Copa do Brasil apagavam até mesmo o gosto amargo do título nacional conquistado pelo rival no ano passado, igualando o título do Coritiba em 1985. Porém, uma goleada por 4 x 1 para a Ponte Preta e a conseqüente eliminação da competição nacional mandaram tudo pelo ralo. As idéias do técnico Joel Santana passaram a ser questionadas, a qualidade dos jogadores foi colocada em dúvida e os recém-chegados Sérgio Manoel e Márcio Costa, mesmo fora de forma, foram chamados às pressas para reforçar a equipe no clássico. Vencer, portanto, magicamente colocará um fim a todos os problemas, tanto na Baixada como no Alto da Glória. Para o Atlético-PR, valeria a confirmação de sua superioridade no Paraná, enquanto o Coritiba carimbaria a faixa rubro-negra de campeão brasileiro e deixaria claro que, no Estado, predominam o verde e o branco. Sobre os times, Nem e Wellington Paulo disputam a vaga de Rogério Corrêa na zaga, enquanto que Luizinho Neto é a melhor opção para substituir Alessandro na lateral do Furacão. No Coxa, a maior expectativa é pelas estréias do meia Sérgio Manoel e do zagueiro Márcio Costa. Atlético-PR: Flávio; Gustavo, Igor e Wellington  Paulo (Nem); Luizinho  Neto (Rogério Souza), Cocito, Kléberson, Adriano e  Ivan (Luizinho Netto); Alex  Mineiro e Kléber. Coritiba: Fernando; Pícoli, Paulo Roberto e  Márcio Costa (Alan); Reginaldo Araújo, Reginaldo  Nascimento, Roberto  Brum, Sérgio Manoel (Da  Silva) e Badé; Evair e Liédson.

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