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Nº 5759
Esportes

Brasil lembra 30 anos sem a ‘Alegria do Povo’

Completam-se neste domingo 30 anos do adeus a um dos maiores jogadores da história. Gênio e imprevisível, Garrincha encantou o mundo com seus dribles desconcertantes e a maneira simples de encarar os oponentes, chamados por ele de “João”. Porém, não foi c

Por | Edição do dia 20/01/2013 - Matéria atualizada em 20/01/2013 às 00h00

Completam-se neste domingo 30 anos do adeus a um dos maiores jogadores da história. Gênio e imprevisível, Garrincha encantou o mundo com seus dribles desconcertantes e a maneira simples de encarar os oponentes, chamados por ele de “João”. Porém, não foi capaz de enfrentar seu maior adversário: o alcoolismo. Assim, no dia 20 de janeiro de 1983, o ídolo do Botafogo e campeão das Copas de 1958 e 1962 faleceu no Rio, com apenas 49 anos, por consequência de uma cirrose hepática. O aniversário de morte do craque traz à tona um assunto com o qual o futebol convive há décadas – e que ainda prejudica o rendimento de atletas, a ponto de arruinar carreiras. Ruy Castro, autor da principal obra sobre Mané, a biografia Estrela solitária – Um brasileiro chamado Garrincha, diz que o álcool foi apresentado para o mito alvinegro logo na infância. A dependência só apareceu com 30 e poucos anos, quando ele já não podia viver sem a bebida. Castro faz um paralelo e cita outros exemplos, como Sócrates e Adriano. “O contato de Garrincha com o álcool começou praticamente ao nascer, quando sua família o alimentava com uma mamadeira contendo cachaça, mel e canela em pau – o popular ‘cachimbo’ dos indígenas nordestinos. Ou seja, foi estimulado desde cedo a beber e, durante muitos anos, isso não representou um problema maior”, lembra.

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