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Nº 5759
Esportes

“Futebol apagou a linha da cor”

No final de seu brilhante ensaio O Negro no Futebol Brasileiro, Mário Filho sentencia: “O futebol apagara a linha da cor”. Um momento dessa reviravolta foi quando os times de todo o mundo sonhavam com a compra do “rei”. Segundo ele, os lances foram estrat

Por | Edição do dia 14/04/2013 - Matéria atualizada em 14/04/2013 às 00h00

No final de seu brilhante ensaio O Negro no Futebol Brasileiro, Mário Filho sentencia: “O futebol apagara a linha da cor”. Um momento dessa reviravolta foi quando os times de todo o mundo sonhavam com a compra do “rei”. Segundo ele, os lances foram estratosféricos, chegando, na época, à cifra de US$ 1, 5 milhão. O time do Santos resistiu às investidas, e segurou o craque. “Sem poder conquistar Pelé, o único preto que queria, a Itália acabou abrindo as portas de um futebol racista para os pretos. Os sucedâneos de Pelé foram escurecendo os times italianos”. Começava o êxodo dos futebolistas brasileiros para o futebol mundial. A exportação de craques começou mais cedo, em 1931, quando a “Maravilha Negra”, o meio de campo Fausto, trocou o Vasco da Gama pelo Barcelona, e o “divino” Domingos da Guia saía do Vasco para o Nacional do Uruguai. Nas décadas seguintes a debandada de talentos prosseguia: Leônidas da Silva, Heleno, Julinho, Didi, Mazola, Amarildo, Falcão, Zico, Júnior, Romário, Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho, Robinho, Kaká.

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