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O ARTILHEIRO E OS APELIDOS

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O apelido ?da Sorte? para Jorge surgiu porque sempre que era lançado nos primeiros jogos do Ferroviário Atlético Clube assinava gols. O adjetivo foi colocado pelo locutor Arivaldo Maia, da Rádio Gazeta AM. Diz a lenda que ?Da Sorte? sempre entrava com a camisa 13 no ?Ferrim? naqueles primeiros tempos e sempre deixava sua marca. Daí o apelido pegou. Outra alcunha que acompanha o artilheiro desde sempre é um tal ?Papai?. Jorge conta que surgiu porque os zagueiros batiam muito. ?Eu falava com os juízes e reclamava, ?Olha aê, papai?!!! ?O caras só pensam em bater, papai?. ?Papai, tão batendo demais?. E esse negócio pegou?, conta Da Sorte. Mas não há dúvida de que, independentemente de apelidos, em 1973, a sorte lhe aguardava no Ferroviário. A chance de ouro surgiu numa iniciativa arrojada dos dirigentes Osvaldo Gomes de Barros e de Dilton Simões, ex-prefeito de Maceió. Pronto, foi ali que o garoto tímido do bairro Ouricuri, onde mora até hoje, transformou-se em um dos temíveis artilheiro do estado. E foi sob batuta de Dida, que Osvaldo e Simões mandaram buscar para treinar o ?Ferrim?, que Da Sorte mostrou todo seu valor. E daquele ano por diante, por onde passou, Jorge deixou gols, muito gols. Foi revelação do campeonato de 1973 e o Ferroviário ainda levou o título do Torneio Início. ?Fiz 17 gols pelo Ferroviário e fiquei somente atrás do Misso, do CSA, que fez 18 gols?, relembra. Nas outras temporadas, também pelo Ferroviário, Da Sorte continuou a sina, mas já mais distante dos principais goleadores do Estadual.

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