O ARTILHEIRO E OS APELIDOS
O apelido da Sorte para Jorge surgiu porque sempre que era lançado nos primeiros jogos do Ferroviário Atlético Clube assinava gols. O adjetivo foi colocado pelo locutor Arivaldo Maia, da Rádio Gazeta AM. Diz a lenda que Da Sorte sempre entrava com a c
Por | Edição do dia 23/11/2014 - Matéria atualizada em 23/11/2014 às 00h00
O apelido da Sorte para Jorge surgiu porque sempre que era lançado nos primeiros jogos do Ferroviário Atlético Clube assinava gols. O adjetivo foi colocado pelo locutor Arivaldo Maia, da Rádio Gazeta AM. Diz a lenda que Da Sorte sempre entrava com a camisa 13 no Ferrim naqueles primeiros tempos e sempre deixava sua marca. Daí o apelido pegou. Outra alcunha que acompanha o artilheiro desde sempre é um tal Papai. Jorge conta que surgiu porque os zagueiros batiam muito. Eu falava com os juízes e reclamava, Olha aê, papai!!! O caras só pensam em bater, papai. Papai, tão batendo demais. E esse negócio pegou, conta Da Sorte. Mas não há dúvida de que, independentemente de apelidos, em 1973, a sorte lhe aguardava no Ferroviário. A chance de ouro surgiu numa iniciativa arrojada dos dirigentes Osvaldo Gomes de Barros e de Dilton Simões, ex-prefeito de Maceió. Pronto, foi ali que o garoto tímido do bairro Ouricuri, onde mora até hoje, transformou-se em um dos temíveis artilheiro do estado. E foi sob batuta de Dida, que Osvaldo e Simões mandaram buscar para treinar o Ferrim, que Da Sorte mostrou todo seu valor. E daquele ano por diante, por onde passou, Jorge deixou gols, muito gols. Foi revelação do campeonato de 1973 e o Ferroviário ainda levou o título do Torneio Início. Fiz 17 gols pelo Ferroviário e fiquei somente atrás do Misso, do CSA, que fez 18 gols, relembra. Nas outras temporadas, também pelo Ferroviário, Da Sorte continuou a sina, mas já mais distante dos principais goleadores do Estadual.