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Nº 5759
Esportes

O ARTILHEIRO E OS APELIDOS

O apelido “da Sorte” para Jorge surgiu porque sempre que era lançado nos primeiros jogos do Ferroviário Atlético Clube assinava gols. O adjetivo foi colocado pelo locutor Arivaldo Maia, da Rádio Gazeta AM. Diz a lenda que “Da Sorte” sempre entrava com a c

Por | Edição do dia 23/11/2014 - Matéria atualizada em 23/11/2014 às 00h00

O apelido “da Sorte” para Jorge surgiu porque sempre que era lançado nos primeiros jogos do Ferroviário Atlético Clube assinava gols. O adjetivo foi colocado pelo locutor Arivaldo Maia, da Rádio Gazeta AM. Diz a lenda que “Da Sorte” sempre entrava com a camisa 13 no ‘Ferrim’ naqueles primeiros tempos e sempre deixava sua marca. Daí o apelido pegou. Outra alcunha que acompanha o artilheiro desde sempre é um tal “Papai”. Jorge conta que surgiu porque os zagueiros batiam muito. “Eu falava com os juízes e reclamava, ‘Olha aê, papai’!!! ‘O caras só pensam em bater, papai’. ‘Papai, tão batendo demais’. E esse negócio pegou”, conta Da Sorte. Mas não há dúvida de que, independentemente de apelidos, em 1973, a sorte lhe aguardava no Ferroviário. A chance de ouro surgiu numa iniciativa arrojada dos dirigentes Osvaldo Gomes de Barros e de Dilton Simões, ex-prefeito de Maceió. Pronto, foi ali que o garoto tímido do bairro Ouricuri, onde mora até hoje, transformou-se em um dos temíveis artilheiro do estado. E foi sob batuta de Dida, que Osvaldo e Simões mandaram buscar para treinar o ‘Ferrim’, que Da Sorte mostrou todo seu valor. E daquele ano por diante, por onde passou, Jorge deixou gols, muito gols. Foi revelação do campeonato de 1973 e o Ferroviário ainda levou o título do Torneio Início. “Fiz 17 gols pelo Ferroviário e fiquei somente atrás do Misso, do CSA, que fez 18 gols”, relembra. Nas outras temporadas, também pelo Ferroviário, Da Sorte continuou a sina, mas já mais distante dos principais goleadores do Estadual.

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