O ASA mudou as ambições na Série C do ano passado quando acertou o retorno do técnico Vica. Antes, brigava para não cair. Depois, disputou até a última rodada uma vaga entre os classificados para as quartas de final. Não conseguiu, mas o trabalho continuou e o treinador é o único de Alagoas mantido no cargo desde 2014. Um feito. O clube passa por dificuldades financeiras. O investimento nesta temporada não foi tão grande e a campanha no Estadual lhe deu o terceiro lugar. Ao menos, conquistou o primeiro turno e uma vaga na Copa do Brasil de 2016. Pela base montada, a permanência de Vica e a renovação do meia Didira, o Alvinegro disputa a Terceirona para tentar recuperar a vaga na Série B. Algo diferente disso frustraria os planos da comissão técnica. Houve perdas. Sem acertar bases de um novo contrato, o goleiro Marcão deixou o clube após o Estadual e o meia Valdívia deve ser negociado na próxima semana. Não foi nem relacionado para a estreia contra o Confiança. Outro que deve se despedir é o lateral direito Chiquinho, com contrato vencendo este mês. Ex-Flamengo, o volante Caio Quiroga e o atacante Darlan também não vão disputar a Série C. Foram contratados para o nacional jogadores que buscam espaço no mercado. Os mais conhecidos são o volante Jorginho, que volta ao time após defender o Linense-SP, o meio-campista Marcos Antonio (ex-CSA) e o atacante Luiz Paulo (ex-CSE).