O técnico Marcelo Oliveira – que vive um drama pessoal, pois a sua mãe morreu na madrugada de ontem – apareceu na Toca II, fez uma rápida reunião com o grupo do Cruzeiro e comandou um treino fechado para a imprensa, que foi o último do time antes do duelo de hoje, às 22h (de Brasília), no Mineirão, contra o River Plate, pela Libertadores. Depois, o treinador foi para a cidade de Pedro Leopoldo para o enterro da mãe, e deixou o auxiliar Tico dos Santos comandar o rachão e os treinos de bolas paradas, que não contaram com o atacante Leandro Damião, poupado. Como de praxe, já que não faz mistérios, Oliveira tem o time definido: Fabio; Mayke, Manoel, Bruno Rodrigo e Mena; Willians, Henrique, Marquinhos, De Arrascaeta e Willian; Leandro Damião. Como venceu na Argentina por 1 a 0, o Cruzeiro joga pelo empate. Se o River devolver o placar, a decisão será nos pênaltis. No fim das atividades, o zagueiro Manoel deu umas dicas sobre o que Marcelo Oliveira pediu: “No papo, ele foi enfático em pedir para que não entremos no oba-oba por termos vencido a partida em Buenos Aires, e que será bem complicado eliminar o River, que tem um time forte. Mas nosso rival precisará sair para buscar a vitória e temos de tentar aproveitar esta chance”. Ele falou que é preciso ter atenção defensiva redobrada: “Se não levarmos gols, estamos nas semifinais. E sabemos que o River vai usar e abusar do jogo aéreo, que é a sua característica. Então, eu e Bruno Rodrigo devemos estar ligados e focados, como fizemos em Buenos Aires, quando ajudamos a defesa a tirar a maioria das bolas e suportamos a pressão e paramos o ataque deles”.