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Nº 5759
Esportes

Ex-vice da Fifa diz temer pela vida

São Paulo, SP – O ex-vice-presidente da Fifa, Jack Warner, fez uma aparição pública em canal de televisão de seu país, Trinidad e Tobago, e afirmou que teme por sua vida diante do envolvimento de seu nome na investigação do FBI do escândalo de corrupção n

Por | Edição do dia 05/06/2015 - Matéria atualizada em 05/06/2015 às 00h00

São Paulo, SP – O ex-vice-presidente da Fifa, Jack Warner, fez uma aparição pública em canal de televisão de seu país, Trinidad e Tobago, e afirmou que teme por sua vida diante do envolvimento de seu nome na investigação do FBI do escândalo de corrupção na Fifa. Além disso, o ex-presidente da Concacaf, alvo da Interpol e da Justiça dos Estados Unidos, prometeu apresentar documentos que revelariam uma suposta relação entre a Fifa e as eleições presidenciais de 2010 em Trinidad e Tobago. “Eu certamente temo pela minha vida. Coloco meu futuro nas mãos das pessoas. Eu disse a verdade nas minhas declarações. Meus advogados estão fazendo contato com as autoridades, dentro e fora de Trinidad e Tobago, com relação às declarações que eu fiz. Eu permaneci calado. Eu não vou mais fazer isso”, diz Warner em vídeo. Ele diz ainda no vídeo que “não guardará mais segredos”. “Nem mesmo a morte impedirá a avalanche de chegar. Não há mais volta. Deixem as fichas caírem onde caírem”, completa. O vídeo de Warner foi transmitido horas depois da divulgação da transcrição de depoimento em que o ex-membro do comitê executivo da Fifa Chuck Blazer afirma que ele e outros executivos da Fifa receberam propinas para escolher a África do Sul como sede da Copa de 2010. “Ele causou o meu fim. Eu não causei isso. Blatter sabe por que ele caiu e eu também sei. Eu nunca recebi nenhum suborno da África do Sul”, comenta Warner no vídeo. Afirmando ser inocente, Warner se apresentou às autoridades de Trinidad e Tobago na última quarta-feira, após estas receberem um pedido de sua detenção por parte dos EUA. O ex-dirigente, no entanto, deixou a prisão de ambulância um dia depois, após ser libertado sob fiança, estipulada em US$ 394 mil (cerca de R$ 1,25 milhão), segundo a executiva legal da Autoridade Central do país, Kylene Deosingh. Os investigadores dos EUA acusam o governo sul-africano e o comitê de candidatura para o Mundial-2010 de ter pago US$ 10 milhões a Warner em troca de três votos a favor da África do Sul.

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