O ASA entrou em campo, ontem à noite, lembrado como um “fantasma” na vida do Palmeiras, disposto a realizar a façanha de 2002, que custou a eliminação do Verdão, diante de sua torcida. Em campo, porém, a equipe paulista em nada lembrava a do passado, nem a que empatou no primeiro jogo, por 0x0, em São Paulo. Mesmo assim, aos 24 minutos fez o gol que precisava, numa única falha da defesa alvinegra, e avançou na Copa do Brasil. Já o ASA deu adeus à competição. O jogo foi realizado no Estádio do Café, em Londrina-PR, pois o Alvinegro vendeu o mando de campo. Quando a bola rolou, no primeiro minuto, ficou nítida a igualdade técnica do Palmeiras que estava em campo com seu time reserva. Ainda assim, em seu primeiro ataque, já chutou contra o gol alvinegro. O ASA só chegou ao ataque adversário, aos cinco minutos, mas sem objetividade. A defesa foi o ponto alto do jogo. A armação de Vica foi reconhecida, mas no meio foi Didira quem chamou a atenção da crônica paulista que não cansou de elogiar sua boa atuação. Aos oitos minutos o Alvinegro até conseguiu tocar e fazer a bola girar, a fim de achar um espaço ofensivo. O meio soube cadenciar o jogo e envolver o Palmeiras, mas o passe final com qualidade demorou a sair. A essa altura, o Alviverde percebeu o estilo de jogo dos alagoanos e começou a inverter as bolas. O ASA teve seu melhor momento quando chegou com Didira e fez Fernando Prass defender no reflexo. O lance ousado, com toque de bola, se fosse tentado mais vezes poderia ter surpreendido a zaga palmeirense. Aos 39 minutos, Didira, depois de um rebote da defesa que tocou em velocidade, meteu nas pernas de Kelvin e puxou contra-ataque rápido, mas a jogada não evoluiu.