app-icon

Baixe o nosso app Gazeta de Alagoas de graça!

Baixar
Nº 5814
Esportes

Brasil encerra testes jogando contra a Isl�ndia

Cuiabá – O adversário é ruim, o horário é péssimo e o local não  tem o apelo dos grandes palcos do futebol. Mesmo assim, a Seleção Brasileira colocará em jogo contra a Islândia, a partir das 22h45 de hoje, no Estádio José Fragelli, as últimas vagas para a

Por | Edição do dia 07/03/2002 - Matéria atualizada em 07/03/2002 às 00h00

Cuiabá – O adversário é ruim, o horário é péssimo e o local não  tem o apelo dos grandes palcos do futebol. Mesmo assim, a Seleção Brasileira colocará em jogo contra a Islândia, a partir das 22h45 de hoje, no Estádio José Fragelli, as últimas vagas para a Copa do Mundo de 2002. Dos 18 convocados pelo técnico Luiz Felipe Scolari - todos de clubes brasileiros - apenas o goleiro Marcos e o atacante Edílson podem se considerar garantidos no Mundial. Para grande parte dos demais, será a oportunidade derradeira de incluir o nome na lista de candidatos a uma vaga no Mundial. A partir do próximo amistoso, dia 27, contra a Iugoslávia, Felipão abandona a fase de testes e passa a pensar exclusivamente na formação de um time-base para os jogos da primeira fase da Copa, contra Turquia, China e Costa Rica. Contra a Islândia, o treinador abusará do direito de fazer experiências: só no intervalo já estão programadas, no mínimo, quatro substituições, além da alteração no esquema tático. “Temos de aproveitar, pois esta é praticamente a última chance que teremos”, afirmou o lateral Belletti. Risco Na mesma situação de risco do jogador do São Paulo, estão seu companheiro de clube, França, Washington (Ponte Preta), Paulo César (Fluminense), Ânderson Polga (Grêmio), Marques (Atlético-MG), além de Daniel (São Caetano) e Cléber (Corinthians), os dois últimos com remotíssimas chances. Dida e Vampeta (Corinthians), Alex (Palmeiras), Kaká (São Paulo), Gilberto Silva (Atlético-MG), Cris (Cruzeiro), Juan (Flamengo) e Kléberson (Atlético-PR) estão no grupo dos que terão direito a outra chance, mesmo que venham a falhar. “Tenho 25 jogos pela Seleção, já joguei contra Alemanha e Argentina, disputei Olimpíada e Eliminatórias. Não vai ser um jogo contra a Islândia que vai me tirar da Copa”, acredita Alex. A maior preocupação, em relação à Islândia, é justamente sua fragilidade. O adversário vem com apenas um titular do grupo que disputou as Eliminatórias - o goleiro Arason - e três jogadores profissionais. Diante de um oponente tão inexpressivo, o Brasil entra em campo obrigado a golear. A pressão dos torcedores cuiabanos no José Fragelli, que desde a chegada da Seleção gritam o nome do atacante Romário, ausente da Seleção desde o jogo de estréia de Felipão, contra o Uruguai, é a ameaça a ser vencida. Foram colocados 55 mil ingressos à venda. Experiência “O importante é não entrar em desespero”, recomenda o volante Gilberto Silva, lembrando a experiência vivida pelo grupo em Goiânia, na vitória por 6 a 0 sobre a Bolívia. “Tivemos dificuldade para fazer 1 a 0 no primeiro tempo, mas conseguimos deslanchar no segundo”, lembrou. Pelo menos um fator o técnico da Islândia, Atli Edvaldsson, tem em comum com seu colega brasileiro Luiz Felipe Scolari (claro, além do cargo que ocupam em seus respectivos países): o desconhecimento em relação aos jogadores adversários. Os visitantes não sabem exatamente quem vão enfrentar esta noite, em Cuiabá. Edvaldsson não foi capaz de citar o nome de nenhum dos atletas convocados por Scolari para o amistoso. Como acontece na maioria dos casos em que jogadores e treinadores de outros países, sobretudo da Europa, comentam sobre os atletas brasileiros, os primeiros nomes que vêm à mente são os de Rivaldo, Roberto Carlos e Ronaldo. Brasil: Marcos; Juan, Polga e Cris; Belletti, Gilberto Silva, Kléberson, Kaká e Paulo César; França e Washington. Islândia: Arason; Hálmar Jónsson, Gunnlaugur Jónsson,  Bjarnason e Gjstersson;  Adalstensson, Dan Johannson,  Stigsson e Danielson; Gudnalsson  e Hjartarson. Árbitro: Wagner Tardelli (RJ).

Mais matérias
desta edição