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‘Tem que falar de futebol sem cara feia’, diz Al�

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Conhecido entre os torcedores brasileiros como ?Mito Monstro? pela fama de seus ?Decretos?, Alê Oliveira, comentarista esportivo do programa Bate Bola Debate da ESPN, foi cerimonialista na festa de lançamento dos uniformes 2017 do CRB, na quinta-feira, 19, em uma casa de shows, em Maceió. Em entrevista, Alê fala como surgiram os decretos, da polêmica em um deles e, também, da expectativa do Galo para esta temporada. Gazeta. Como se deu a ideia de fazer os decretos semanais? Alê Oliveira. Ah, na verdade é que todo mundo gosta de uma quebrada, né? Eu só levei isso pra televisão, pra um canal de esportes que não é muito comum, mas é basicamente transformar a resenha que a gente tem no nosso grupo de amigos ou no rachão, fazendo disso um decreto semanal. Mais ou menos tentando fazer com que o discurso seja um hino pré-balada. Eu recebo também muita ajuda de gente que gosta, que curte e dá sugestões. Algumas são proibidas, mas o que dá para adaptar e aproveitar a gente vai fazendo. É verdade que o primeiro decreto na TV foi por acaso? Sim. Numa sexta-feira, que é o Dia Internacional da Balada e da Quebradeira, mandei no grupo do Whatsapp do programa Bate Bola Debate da ESPN que não ia trabalhar porque estava gripado. Meus colegas insistiram, tomei um remédio e acabei indo. O apresentador Bruno Vicari na hora de começar o programa falou ?Hoje você não vai sair, está doente né??, a conversa do grupo foi ao ar, daí eu lembrei de uma música antiga e falei assim: ?Gripe cura com limão, jurubeba é pra azia, do jeito que a coisa vai o boteco do Arlindo vira drogaria?. Ele retrucou: ?Não, o que é isso? Hoje você tem que ficar pianinho?, eu disse: ?Ah não! Mesmo doente eu não quero saber quem pintou a zebra de listrado e nem quem colocou galho na cabeça do veado?, na hora surgiu e fui falando. Depois da primeira vez, você acabou tomando gosto pela coisa? Olhei nas redes sociais e vi que o público reagiu bem, então, tive a ideia de levar na semana seguinte alguma coisa pronta. Assim fiz e o público reagiu bem de novo. Resolvi crescer em cima disso, comecei a pesquisar o que os jovens gostavam de falar, por isso achei o ?Danone do Chula?, ?Mim acher?, ?Descubra? e o ?Decreto?, eu comecei a usar essas palavras para trazer esse público pra perto do meu discurso. Acabou dando certo. Como você encara essa fama? Sua família tem aceitado bem? É muito curioso porque como comentarista de esportes é meio que inédito. Mas é maravilho, incrível! O pessoal reconhece, gosta das brincadeiras, é uma maneira de expressar que para falar de futebol não precisa fazer careta. Você pode falar de esportes com alegria, buscando o entretenimento, isso é muito legal. *Sob supervisão da editoria de Esportes

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