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Empresário divulga carta aberta à mídia

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WELLINGTON SANTOS Repórter Citado várias vezes e acusado pelo patrono do Corinthians Alagoano, João Feijó, de ser o testa-de-ferro de uma suposta quadrilha de aliciadores de atletas infiltrada no futebol de Alagoas e do Nordeste, o procurador de jogadores e oficial do Exército Rivaldo Ramos se expressa, pela primeira vez, na imprensa local e na Internet, em forma de carta aberta de quase três páginas, cujo teor a Gazeta de Alagoas teve acesso ontem e reproduz alguns trechos. Em sua carta aberta, Rivaldo Ramos rebate várias acusações feitas a ele por Feijó, inclusive, a última reportagem sobre o caso, divulgada na Gazeta, edição do dia 10 de julho deste ano. Durante aproximadamente três meses em que se desenrola o caso dos atletas do Corinthians Aragoney e Fábio, que tramita na Justiça do Trabalho, Rivaldo sempre se recusou a dar sua versão sobre os episódios, alegando que só se pronunciaria no momento certo e com o consentimento do meu advogado. Marca Em sua carta aberta, Rivaldo Ramos abre dizendo: Nos últimos dias, com o intuito de denegrir a minha imagem, o sr. João Feijó, patrono do Corinthians Alagoano, vem dando declarações infundadas a meu respeito à imprensa falada e escrita do Estado de Alagoas (...). Na carta, ele explica que tem a concessão para usar a marca Vitória da Bahia em uma escolinha de futebol, na cidade de João Pessoa-PB, com o objetivo de descobrir novos talentos para apresentá-los aos clubes de futebol de todo o país. No contrato assinado com o Corinthians Alagoano, em 1º de novembro de 2002, Rivaldo diz que o clube se responsabilizaria em dar assistência ao atleta Aragoney no que diz respeito a salário, moradia, passagens, assistência médico-odontológica, bem como matriculá-lo em uma escola de Ensino Médio. Nesse trecho, ele afirma: Com relação a passagens, o clube nunca custeou o atleta, pois quando o Aragoney precisava visitar seus familiares era eu quem pagava suas passagens, até porque R$ 60,00 não dava nem para suas despesas pessoais, diz Rivaldo, ao afirmar que o salário que o jogador recebia era de R$ 60,00. E completa: Em 2003, só após o atleta ter recebido uma proposta do Vitória da Bahia para ir jogar naquele clube, João Feijó, com medo de perdê-lo, prometeu que iria matriculá-lo em uma escola (...). A Gazeta pediu para que Rivaldo enviasse alguma prova ou recibo de que teria pago as passagens de Aragoney e ele disse que até domingo mandaria. E completa: Recentemente, numa entrevista à Gazeta de Alagoas, João Feijó, tentando enganar a opinião pública, disse que tinha uma declaração da Escola Estadual Theotônio Vilela Brandão, confirmando que o garoto tinha sido matriculado em 2003. Faltou ele dizer que o Aragoney só foi matriculado com o ano letivo já em curso, fato que o levou a desistir de estudar naquele ano, salientando que o aluno já tinha perdido o ano letivo de 2002, por não ter sido matriculado (...). E completa: (...) É bom citar que ele desistiu de estudar, porque não conseguiu mais acompanhar as matérias, devido ao fato de ter ficado muito tempo sem freqüentar uma escola, ficando desmotivado para isso, por irresponsabilidade do Corinthians (...). Conforme contrato a que a Gazeta teve acesso, Rivaldo Ramos teria uma participação de 25% do valor líquido de qualquer operação que fosse feita com Aragoney. Já no caso de negociação de Fábio (outro atleta do Corinthians), o empresário André Alves teria 15%. Outra informação é que esses 15% seriam do dirigente do CRB Ednilton Lins. Em relação ao salário de Aragoney, Rivaldo relata na carta: Apesar do compromisso de profissionalizar o atleta no meio do ano de 2003, só em 1º de novembro daquele ano o clube veio a profissionalizá-lo. Na ocasião, ficou acertado o salário de R$ 330,00, todavia só foi registrado o valor de R$ 250,00 na CTPS. Ameaças Rivaldo afirma, na carta: Aproveito a oportunidade para levar ao conhecimento público a perseguição policial de que fui vítima (...). E continua: No dia 27 de abril, quando eu, o dr. André Luiz e alguns amigos almoçávamos em um restaurante fomos surpreendidos com a entrada de três policiais civis que traziam uma intimação para que eu comparecesse à delegacia (...). E prossegue: No dia 24 de maio, às 10h10, quatro policiais civis vieram à sala de espera da 3ª Vara do Trabalho trazendo mais uma intimação, o que gerou uma série de constrangimentos, tendo, inclusive, sido necessária a intervenção do juiz daquela vara (...). A carta na íntegra, segundo Rivaldo Ramos, será publicada ainda hoje em sites de Alagoas e São Paulo e enviada a alguns jornais brasileiros.

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