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Roberto: 2006 será minha última Copa

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Teresópolis - Aos 32 anos, Roberto Carlos já está ensaiando a despedida. O lateral-esquerdo já fala em aposentadoria na seleção brasileira. A Copa do Mundo de 2006 será a última de sua carreira. Vai ser a última. Não vai dar para 2010. Vou dar espaço para os bons jogadores que estão aparecendo por aí. Mas depois ainda quero disputar uma Copa América e uma Copa das Confederações. Espero sair e sair bem. Fiz o meu papel, garantiu o lateral-esquerdo. Roberto Carlos está na seleção brasileira há 14 anos. A primeira convocação veio em 1991. Já foram 137 convocações e 121 jogos. É o segundo que mais vestiu a camisa canarinho na história, ficando atrás apenas do capitão Cafu, que tem 176 convocações e 140 jogos. Uma dinastia que é elogiada por quem passou o trono. Branco, três Copas do Mundo na bagagem, sente orgulho em ver Roberto Carlos representando tão bem a camisa 6 que recebeu. Fiquei muito tempo como titular da seleção e passei a camisa seis para o Roberto Carlos. E ele não larga mais (risos). Mas o Roberto Carlos e o Cafu estão certos. Eles não dão brecha para ninguém. E nos jogos, os adversários olham para eles e vêem um passado de conquistas. Por isso, respeitam mais, disse Branco. Roberto Carlos é um dos jogadores que mais sentem orgulho de defender a seleção brasileira. Por isso, será difícil deixar o dia-a-dia de treinos e jogos pelo Brasil. Apesar de todo esse tempo, espero sempre ser convocado e me sinto orgulhoso quando isso ocorre. Se o Brasil se classificar contra o Chile, não quero ser poupado nos dois últimos jogos. Nem penso ficar fora. Quero jogar sempre e quebrar esse recorde de jogos do Cafu, disse o jogador. ### Com campo menor, Brasil faz 1º coletivo A seleção brasileira realizou na tarde de ontem o primeiro coletivo visando ao jogo contra o Chile, domingo, em Brasília, pelas eliminatórias. O técnico Carlos Alberto Parreira comandou a movimentação, que durou cerca de uma hora, e trabalhou situações que os jogadores poderão encontrar na partida. O treinador reduziu as dimensões do campo e colocou as traves na grande área. O objetivo foi diminuir os espaços, principalmente para o time titular, que formou com Dida; Cafu, Juan, Lúcio e Roberto Carlos; Emerson, Zé Roberto, Kaká e Robinho; Ronaldo e Adriano. Os reservas, a pedido de Parreira, imitaram a possível formação tática da seleção chilena. Como afirmou o técnico Nelson Acosta, o Chile atuará de forma defensiva. Por isso, a equipe reserva se postou em campo mais na defesa e teve como principal característica a marcação forte no setor de meio-campo. Os titulares encontraram dificuldades e o coletivo terminou com a vitória por 1 a 0, com gol de Adriano.

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